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Filhos do ex-governador Orleir Cameli brigam na justiça por causa de 200 cabeças de gado

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Dois filhos do ex-governador Orleir Cameli e primos do atual governador Gladson Cameli, o pecuarista Oleir Castro Cameli, mais conhecido como Bai, e o empresário Linker Cameli, devem resolver na justiça uma pendência de R$ 460 mil referente a compra de 200 cabeças de gado.


Consta numa ação judicial protocolada em maio deste ano na Comarca de Cruzeiro do Sul, a cobrança do pecuarista contra o seu irmão caçula em relação a 200 animais que não foram entregues por Linker.

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O imbróglio ocorre após um acordo firmado em 2016 entre as partes para a compra de 600 cabeças de bovinos.


Segundo informam os advogados de Bai na petição, seu cliente teria recebido apenas 400 animais dos 600 prometidos pelo irmão. Linker teria sido notificado diversas vezes para entregar as outras 200 cabeças, mas teria negado, o que motivou que a situação fosse levado a justiça.


Na ação que tramita na Vara Cível de Cruzeiro do Sul, Bai solicitou por meio de seus advogados, o benefício da gratuidade da justiça alegando que por não ter recebido os animais e também devido a pandemia de Covid-19, não teria condições de arcar com as custas processuais, o que foi negado pelo juiz Erik da Fonseca Farhat, que argumentou que o pecuarista não conseguiu comprovar que passava por problemas financeiros.


Para dar prosseguimento a ação, Orleir teve que pagar quase R$ 7 mil taxas judiciais. No último dia 30 de junho, o magistrado do caso decidiu por realizar uma audiência de conciliação nos próximos 30 dias. A data ainda deve ser definida pela Comarca.


Procurado para comentar a cobrança de seu irmão, o empresário Linker Cameli, afirmou não achar conveniente tratar sobre o assunto. “Embora seja ação judicial, no fim das contas, acaba sendo um assunto familiar que envolve somente a mim e ao meu irmão”, disse.


Já Orleir, ao tomar conhecimento da pauta do ac24horas, afirmou que a ação se tratou de “um engano” e que já mandou os advogados retirarem a ação. “Já tá resolvido. Eu só acho que vocês deviam investigar os rolos do governo, do Iteracre, e não se importar com questões pessoais. Não somos pessoas públicas. Eu sou pecuarista e meu irmão é empresário”, afirmou em tom de desabafo.


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