Depois de uma greve bem-sucedida, os entregadores de aplicativos prometem nova paralisação dia 25 de julho em todo o país. No Acre, devem repetir o movimento do começo de julho.
O drama desse segmento ficou ainda mais exposto com a pandemia do novo coronavírus. Eles querem alimentação e melhores condições de trabalho.
Para amenizar, deputados apresentaram pelo menos quatro propostas sobre direitos desses profissionais. Na quarta-feira (1º), a categoria se uniu e realizou protestos em várias cidades brasileiras por melhores condições de trabalho, aumento do valor recebido por quilômetro rodado e do valor mínimo de cada entrega, e ainda apoio para trabalhar durante a pandemia de Covid-19.
Um dos projetos de lei acrescenta um longo trecho à CLT para tratar exclusivamente dos empregados que prestam serviços de entrega de mercadorias por meio de aplicativos.
Entre outros pontos, o texto considera empregado vinculado à empresa o profissional que, por meio de operadoras de aplicativos de entrega, exerce a atividade de forma pessoal, onerosa e habitual.
Para tanto, ele deverá ter trabalhado pelo menos 40 horas por mês nos últimos três meses ou por 40 horas por mês em pelo menos nove meses ao longo de um ano.
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