Desde que a Covid-19 apareceu no mundo, o grande desafio é descobrir uma vacina ou medicamentos que possam prevenir ou tratar com mais eficácia a pandemia que só no Acre já infectou mais de 14 mil e matou 387 pessoas.
E acredite nessa boa notícia: a nova aposta para prevenir e tratar pacientes que sofrem com o mais difícil dos sintomas provocados pela Covid-19, que é a falta de ar, vem de um projeto desenvolvido pela Universidade Federal do Acre (UFAC) e outras instituições parceiras.
O melhor é que a prevenção e o tratamento já vem sendo desenvolvido com sucesso em mais de 300 pessoas, entre pacientes com diagnóstico positivo e profissionais em saúde que estão na linha de frente contra a Covid-19.
A equipe é composta por profissionais da saúde dos estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo e acadêmicos do curso de medicina da Uninorte e UFAC e vem fazendo uma diferença no tratamento da doença.
“Nosso trabalho visa a prevenção e o combate à Covid-19 no Brasil por meio de nebulização usando uma solução alcalina de bicarbonato de sódio. A ideia é causar uma alcalinidade no sistema respiratório, fazendo com que haja inativação do vírus”, conta Carolina.
A fisioterapeuta diz ainda que, “a princípio, a solução de bicarbonato foi pensada para a prevenção. Ocorre que com os resultados de cerca de 300 pacientes se percebeu que também era eficaz em casos leves e moderados, impedindo a piora no quadro de saúde desses pacientes”, conta.
Carolina Pontes Soares, conta que “estamos aplicando desde maio em pacientes domiciliares com diagnóstico positivo e também em pacientes internados no HUERB e na UPA do 2º Distrito. Esses pacientes evoluem muito bem. Existem pacientes que em três dias o pulmão já apresenta uma melhora significativa”.
De acordo com as informações da fisioterapeuta, “a principal causa de procura por uma unidade de saúde neste momento é a falta de ar. O que estamos observando é que com o uso dessa solução não há agravamento do quadro clínico respiratório do paciente. Com o tratamento através da nebulização, a falta de ar passa em alguns casos na hora e vai diminuindo no prazo de 48 horas”, afirma.
Carolina Soares conta também como surgiu a ideia da pesquisa. “Partimos do princípio de um artigo de 1990 que dizia que a família do Sars-Cov-2 inativava na solução alcalina. A partir daí, fomos analisar a possibilidade de usar a solução em casos de doenças respiratórias. O nosso diferencial é que temos uma concentração menor, que não gera efeitos colaterais podendo ser usada juntamente com os medicamentos prescritos para o Covid-19”, explica.
A solução foi analisada e testada em um laboratório de análise farmacêutica em Araxá (MG) pela farmacêutica que compõem a equipe do projeto. Os testes em pacientes começaram a ser aplicados em pacientes no início de maio.
Além dos ótimos resultados positivos com os 300 pacientes quem já pegaram a Covid-19 e fizeram uso da nebulização, na parte preventiva a pesquisa está sendo feita com cerca de 50 profissionais da saúde que estão na linha de frente. São médicos, fisioterapeutas, enfermeiros e técnicos em enfermagem que atendem diariamente pacientes com a doença. Os resultados são impressionantes.
“Nós estamos com 50 profissionais. Desse total apenas três foram contaminados, mas admitiram que não fizeram uso da nebulização como deveriam. Mesmo assim, após o contágio, usaram a solução e conseguiram se recuperar rapidamente. Os outros 47 profissionais continuam trabalhando e até agora não contraíram a Covid-19”, destaca Carolina.
Os participantes da pesquisa são avaliados pela equipe e depois a confirmação da doença são inscritos no estudo de tratamento para os pacientes com Covid-19 positivo. Na prevenção os participantes também são avaliados antes de iniciar.
Carolina diz que o projeto, que é desenvolvido com recursos próprios, nesse momento está precisando de patrocinadores que ajudem a custear o material para o preparo da solução e compra de nebulizadores, já que a demanda aumentou e os estoques acabaram.
ATENÇÃO – A fisioterapeuta alerta ao uso indevido de medicamentos pelas pessoas que se automedicam para combater o Covid-19. “É necessário que todas as pessoas que apresentem os sintomas da Covid-19 procurem as unidades de saúde para a avaliação médica e o tratamento adequado para a fase em que ele se encontra a doença. Não compartilhem o seu tratamento com outras pessoas, pois pode haver agravamento do quadro clínico das mesmas que não foram diagnósticas.”
Outra coisa importante, segundo Carolina, é o respeito ao isolamento social e o uso de máscaras. “As pessoas precisam respeitar o isolamento social para que possamos impedir a disseminação da doença no Estado”.
E finaliza com mais um recado. “Não temos ainda a vacina e esse vírus pelos últimos estudos publicados no mês de junho pela Nature Medicine, pode vir a contaminar novamente uma pessoa que já teve Covid-19. Neste caso, prevenir é o melhor remédio”.
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