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Bombeiros denunciam trabalho itinerante e comando, sem dinheiro, fará transferências

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Um grupo de cabos e soldados do Corpo de Bombeiros de Cruzeiro do Sul, promete impetrar um mandado de segurança na justiça, pedindo providencias contra atos que consideram abusivos e fora de propósito, que deslocam militares para atuarem em Feijó, sem receber diárias.


O líder do grupo de 35 cabos e soldados, que pede para não ser identificado por temer medida disciplinar, contou a reportagem de ac24horas, que há três meses, a cada 15 dias, quatro militares são deslocados para o município de Feijó sem diárias ou qualquer outro tipo de ajuda de custo. Segundo o denunciante, no ano passado, houve o mesmo tipo de deslocamento, mas os que foram, receberam diárias, o que não se repetiu agora.

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”O advogado por nós contratado disse que essa medida vai contra a Lei 164 de 2006 e o Decreto 6.854 de 2002, que proíbe envio de militares sem diárias. Como estamos amparados pela lei, vamos lutar para receber o que temos direito”, disse o militar


Procurado pela reportagem, o assessor de comunicação do Corpo de Bombeiros do Acre, major Falcão, disse que devido o baixo efetivo em Feijó, “há sim a necessidade dos Bombeiros de Cruzeiro do Sul reforçarem o quadro da cidade vizinha”.


Sobre o não pagamento de diárias, Falcão afirma que “o duodécimo e os meios de sobrevivência da corporação sofreram redução, o que foi agravado pela pandemia de coronavírus”. Ele revelou que “o comando dos Bombeiros lançou mão do que é legal e vai fazer transferências curtas [por período de 6 meses,] dos militares de Cruzeiro do Sul para Feijó.


Os Bombeiros insatisfeitos também vão informar, oficialmente, via Associação dos Militares do Acre e o Ministério Público Estadual.


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