Nesta quarta-feira, 01, entregadores de aplicativos de diversos pontos do país irão aderir à greve nacional por melhores condições de trabalho, medidas de proteção contra os risco de infecção pelo novo coronavírus e mais transparência na dinâmica de funcionamento dos serviços e das formas de remuneração.
Na Gameleira, acreanos aderiram à manifestação. Os serviços de aplicativos mais comuns no Acre são Uber Eats, iFood e Delivery Much. A principal reivindicação da categoria é o aumento das taxas mínimas recebidas por cada corrida e o valor mínimo por quilômetro.
Ao ac24horas, Marcos Almeida de Araújo, 22 anos, afirmou que é totalmente a favor da greve. Segundo ele, a categoria tanto aqui em Rio Branco e em diversos estados do país sofre abandono.
“Nós trabalhamos em torno de 18 a 20 horas por dia para conseguir R$ 200 no máximo, aí arcamos com comida, gasolina , máscara e álcool gel. Nós não somos amparado por essas redes. Eu trabalho na Uber Eats, Bee, Much. Sendo que Bee e Much são quem nos acompanha daqui mesmo. Os donos são daqui e eles distribuíram máscaras e álcool gel.”, afirmou.
Ele conta que toda a categoria vem se arriscando todos os dias com o Covid-19.
“Estou a alguns dias sem poder ver meus pais porque são do grupo de risco e me pergunto todo dia se vou pegar esse vírus. Se eu pegar esse vírus, não sei o que vai ser de mim, porque minha renda depende totalmente dos Delivery, e se eu ficar doente nada vai me amparar, nenhum auxílio, nenhum direito trabalhistas aí vou passar fome”, afirmou.
A principal pauta do movimento é o aumento das taxas mínimas recebidas por cada corrida e o valor mínimo por quilômetro. Os motoristas são remunerados por corrida e pela distância percorrida e por isso esses dois indicadores acabam definindo o pagamento por cada entrega.
Outra reivindicação é a mudança dos bloqueios dos trabalhadores, que consideram arbitrários. Eles criticam o fato de motoristas terem sua participação suspensa ou até mesmo cancelada a partir de critérios não claros e sem a possibilidade de apuração dos ocorridos e de direito de defesa dos envolvidos.
Tanto em relação à remuneração quanto aos bloqueios, os entregadores questionam a falta de transparência das plataformas, que não deixam claras as formas de cálculo dos pagamentos e os critérios utilizados para a suspensão das contas dos trabalhadores.
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