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Rio Branco registra redução de 65% nos casos de dengue na pandemia

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Assessoria

A intensificação do trabalho da Saúde Municipal, neste período de pandemia de Covid-19, surtiu efeitos positivos também no combate às doenças transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti, principalmente a dengue. O número de casos notificados até o final deste mês de junho teve uma redução de 65% em relação ao mesmo período do ano passado.


Os dados são do Departamento de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa). De acordo com o mais recente boletim, referente à semana epidemiológica (SE) 25/2020, foram 1.330 os casos notificados de dengue, enquanto em 2019 o número foi de 3.838 casos suspeitos.


Ainda de acordo com o Departamento de Vigilância Epidemiológica, o índice de infestação também reduziu em 39%, segundo Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes (LIRAa).


A coordenadora do Departamento de Vigilância Epidemiológica da Semsa, Socorro Martins, explicou que o LIRAa é um instrumento fundamental para o controle do vetor e das doenças (dengue, zika e chikungunya).



“A metodologia permite identificar onde estão concentrados os focos do mosquito em cada bairro, além de revelar quais os principais tipos de criadouros predominantes”, disse.


Ela informou ainda que o LIRAa apontou incidência em 13 bairros de Rio Branco e que o armazenamento de água no nível do solo (doméstico), como caixa d’água, foi o principal tipo de criadouro com 56,6%, seguido por pequenos depósitos móveis com 23,2%, depósito fixo com 3%, pneus 7,7% e lixo doméstico, entulhos 8,2%.


“Os resultados reforçam a necessidade de intensificar as ações de prevenção contra a dengue, zika e chikungunya. As unidades de saúde devem notificar todos os casos suspeitos de dengue, possibilitando assim a detecção precoce, visando promover tratamento adequado, oportuno, redução da morbidade e, consequentemente, evitar o óbito. Assim, com objetivo de prevenir a população de tais agravos a Secretaria Municipal de Saúde vem intensificando as ações de prevenção e combate ao Aedes aegypti”, destacou.


Aliado às ações da Saúde Municipal, a coordenadora alerta que a prevenção é a única arma contra a dengue, chikungunya e zika vírus. “A melhor forma de se evitar as doenças continua sendo combater os focos de acúmulo de água, locais propícios para a criação do mosquito transmissor da doença. Para isso, é importante não acumular água em latas, embalagens, copos plásticos, tampinhas de refrigerantes, pneus velhos, vasinhos de planta, jarros de flores, garrafas, caixa d’água, tambores, latões, cisternas, sacos plásticos e lixeiras, entre outros”, concluiu.


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