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Sindicato denuncia corte de direitos salariais de servidores e Sesacre rebate: “não procede”

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Da redação ac24horas

O Sindicato dos Servidores em Saúde do Estado do Acre (Sintesac) emitiu uma nota neste sábado, 27, denunciando supostos cortes indevidos no salário dos servidores da área da saúde. Segundo os trabalhadores, a Secretaria de Estado da Saúde do Acre (Sesacre) teria suspendido benefícios de direitos trabalhistas de natureza pecuniária dos servidores ativos durante pandemia do novo coronavírus. Ao ac24horas, o governo do Estado rebateu as acusações. “Não é verdade que a Sesacre tratou de vantagens a servidores com membros do Sintesac em reunião na última quarta-feira, 24”, afirmou em nota de esclarecimento.


Conforme a acusação, as supostas suspensões dos benefícios englobariam a gratificação de incentivo à atividade de assistência à saúde, auxílio transporte e o adicional de jornada complementar. “E para os profissionais auxiliares e técnicos em radiologia não mais recebem e nem receberão os valores a título de adicional de insalubridade, calculado atualmente em 20% sobre a remuneração, que se elevaria a 40% com a dobra aprovada do corrente ano pela Assembleia Legislativa do Acre. Os profissionais passaram a receber apenas 10%, a título de adicional de periculosidade”, diz o sindicato.


A Sesacre, por sua vez, garantiu, por meio do Departamento de Recursos Humanos, que não anunciou cortes em vantagens salariais de seus servidores. “O secretário Alysson Bestene não ordenou nenhum procedimento de cortes salariais a este setor. A reunião com a chefe do Departamento de Recursos Humanos da Sesacre, Carmen Silvia Nogueira Braga de Sousa, aconteceu com dois servidores da Saúde representando o Sintesac. E o que foi tratado no encontro disse respeito apenas a uma correção do percentual de 20% para 10% do adicional de insalubridade para alguns servidores, cujo laudo indicava que eles tinham direito a 10%”, salienta.


De acordo com a Sesacre, esses mesmos servidores podem solicitar reanálise administrativamente. “No mesmo encontro, foi informado também que o percentual, a que os técnicos em radiologia fazem jus, é de 15%. Mensalmente são realizados análises e cruzamentos de informações, com o objetivo de corrigir erros que, por ventura, venham a ocorrer. Essa metodologia é uma obrigação da pasta, face às cobranças de órgãos fiscalizadores sobre pagamentos indevidos que eventualmente ocorram a seus servidores”, finalizou o governo.


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