Após uma Auditoria da Controladoria Geral da União (CGU) que identificou irregularidades no cadastro de famílias no Programa Bolsa Família do governo federal, em Tarauacá, a prefeita Marilete Vitorino (PSD) abriu na manhã desta sexta-feira, 26, uma sindicância para apurar desvios na aplicação de recursos federais, supostamente, cometidos por servidores municipais.
A auditoria da CGU apontou que servidores da prefeitura com salários acima de R$ 5.300, ainda recebiam o benefício. Famílias com bens e propriedades acima do permitido por lei também fazem parte da lista negra.
A prefeita determinou que os membros da sindicância apurem a eventual responsabilidade administrativa, civil ou criminal e/ou falhas relativas à aplicação dos recursos federais, examinados pela Controladoria Geral da União (CGU), aplicados nos programas do governo federal.
A comissão terá o prazo máximo de 30 dias para conclusão da sindicância, prorrogável uma única vez.
A prefeita afirmou que caso exista indícios da prática de improbidade administrativa, ilícito penal, civil ou administrativo contra a administração pública, como medida cautelar e a fim de que o servidor não venha interferir na apuração da irregularidade, o afastamento do exercício do cargo, pelo prazo de até 60 dias.
As inconsistências teriam sido identificadas no Programa Bolsa Família (PBF).