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Líderes evangélicos dizem que foram tratados como criminosos por fiscais da Vigilância Sanitária

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Os pastores e líderes evangélicos de Rio Branco emitiram uma nota de repúdio nesta sexta-feira, 26, acerca do tratamento recebido pelos profissionais da Vigilância Sanitária de Rio Branco, no último dia 24 de junho.


Em nota, eles afirmam que foram tratados como mercenários da fé pelos fiscais. Os agentes públicos teriam afirmado ainda que a preocupação dos pastores em reabrir as igrejas estariam nas arrecadações, que deixam de acontecer, por conta da paralisação das atividades: “não considerando nosso valor sócio-espiritual”, repudiam em nota.

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O grupo, formado por pelo menos 58 pastores e representa pelo menos 30 mil evangélicos na capital, relatou que receberam um convite de fiscais da Vigilância Sanitária para discutir estudos para deliberar o plano de flexibilização, que fará parte do decreto municipal para o retorno de atividades econômicas, empresariais e das igrejas, desde que observando os protocolos de prevenção, que será adotado pela maioria das cidades no Brasil e no mundo no combate à Covid-19.


Na reunião, os pastores afirmaram que os fiscais começaram a reunião com ameaças de notificação, multas e interdição de Igrejas, em caso de descumprimento do decreto municipal, que proíbe a realização de cultos nas Igrejas, de qualquer forma.


“Fomos constrangidos a assinar um Termo de Compromisso com características de Termo de Ajuste de Conduta, aplicável à transgressores como se estivessem tratando com criminosos. Em meio a protestos, nos negamos a assinar, uma vez que não ferimos, em nenhum momento, o decreto de proibição de ajuntamento. A alegação dos fiscais para tamanho desrespeito foi a informação (extraoficial) de que algumas poucas igrejas estão realizando reuniões, consideradas por eles, desautorizadas”, concluíram.


O ac24horas entrou em contato com a Vigilância Sanitária de Rio Branco, que ao tomar conhecimento da nota dos evangélicos, afirmou que iria se manifestar via assessoria de imprensa da prefeitura.


Na nota de esclarecimento encaminhada a reportagem, a assessoria não respondeu aos pontos principais das reclamações dos pastores e apenas resumiu uma série de ações dando conta que na última semana, o governo do Estado decretou o Pacto Acre sem Covid, um documento que estabelece indicadores e medidas que podem ser tomadas por cada município, de acordo com o nível em que a crise sanitária se encontra, destacando que a prefeitura de Rio Branco segue o que o decreto estadual orienta.


Ainda segunda a prefeitura, de acordo com os indicadores e parâmetros estabelecidos no novo decreto estadual, Rio Branco ainda está em situação de emergência, portanto, não pode permitir a reabertura dos espaços e estabelecimentos que tiveram suas atividades suspensas, por tempo indeterminado, por conta da crise sanitária.


“O compromisso da prefeitura de Rio Branco é com a saúde, a segurança e o bem-estar da população. Seguir o que recomenda o Pacto Acre sem Covid do governo estadual é o que garante que o enfrentamento ao coronavírus continue”, disse o comunicado.


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