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Governo do Acre comprou 35 respiradores, mas só recebeu 5

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Com o Acre registrando mais de 12.300 casos de coronavírus e com mais de 330 mortos, a aquisição de respiradores se torna algo necessário para o auxílio em salvar vidas. De acordo com levantamento feito com várias secretarias de saúde dos Estados divulgado nesta sexta-feira, 26, o Estado comprou 35 respiradores, mas só 5 foram entregues até o momento. Por causa do período de pandemia, as empresas cobram adiantado por esse tipo de aparelho o que já foi tornado público diversas vezes pelo governador Gladson Cameli, que reclamou da situação. Muitos Estados pagaram e ainda não receberam.


De acordo com a Secretaria de Saúde, o custo total foi de R$ 3,07 milhões. 34 custaram R$ 79,4 mil cada um, 1 deles custou R$ 90 mil e outros 4 custaram R$ 70 mil cada um.


A pasta diz que 5 deles foram comprados da Olstec Comércio e Artigos Ltda.  34 foram adquiridos em uma compra internacional em conjunto com o Ministério Público do Trabalho (MPT).

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O Ministério Público de Contas afirma que não há nenhuma representação protocolada para investigar a compra. Mas diz que existe um grupo de trabalho criado para apurar todas as compras durante a pandemia.


De acordo com dados disponibilizados pelo governo do Acre em seu portal de notícias, o Acre tem a promessa de receber mais de 60 respiradores do Ministério da Saúde. Desse montante, mais da metade já foi entregue.


Em Rondônia, a situação é ainda mais complicada. Dos 30 respiradores comprados até agora, nenhum foi entregue. Mais de 18 mil casos foram confirmados e 467 mortes foram registrados.


O respirador é considerado importante para pacientes em estado grave da Covid-19, quando há insuficiência respiratória. O aparelho tem a função de poupar o esforço de respirar. Em alguns casos, os pacientes chegam a ficar duas semanas na UTI fazendo uso do respirador. Sem esse equipamento em número suficiente, médicos relatam que são obrigados a escolher qual paciente terá mais chances de sobreviver.


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