O imbróglio envolvendo o governador e lideranças progressistas parece não ter fim. Esse Blog teve acesso de informações precisas do Língua de Trapo, a Pulga e o Alma sobre a correria que ocorreu no Palácio Rio Branco após Gladson Cameli declarar apoio a Socorro Neri.
No mesmo dia das declarações bombásticas, o presidente municipal do PP, pastor Reginaldo Ferreira, e o marido da senadora Mailza Gomes, o ex-prefeito de Senador Guiomard, James Gomes, tiveram uma audiência com Cameli.
Na conversa, muitas coisas foram abordadas e claro, o pleito de Rio Branco não poderia ficar de fora. O informante Alma, que vive de brechar e escutar pelas portas do palácio e do escritório do governador, me disse que as lideranças progressistas foram aferir a temperatura do ambiente e ouviram da boca do governador que a palavra dele é só uma. Em dado momento, Cameli teria dito novamente que não será marionete de ninguém e teria ouvido dos emissários que o deputado José Bestene estava revoltado com as atitudes dele, o que deixou o governador ainda mais contrariado.
No decorrer da prosa, Cameli disse que decidirá seu futuro com ou sem o Progressista, o que fez os emissários arregalarem os olhos. Nesse momento, na hora do cafézinho, a Pulga entra na sala e verifica o momento exato que é colocado a seguinte frase da boca do chefe do executivo. “Vocês estão comigo?”. Os dois abaixaram a cabeça e disseram “Sim, governador, até o fim”.
Para não correr o risco de ser leviano, o Blog entrou em contato com o Pastor Reginaldo, que disse que as conversas foram republicanas e que não poderia repassar nada a respeito, porém, o dirigente reforçou que a candidatura de Bocalom continua intacta.
O Blog apurou que membros da executiva do partido querem que as coisas esfriem mais para depois terem uma conversa com o governador. Eles estão temerosos que tudo o que é tratado nos bastidores, inclusive as intrigas e fofocas chegam de maneira deturpada nos ouvidos de Cameli. De fato, o Língua de Trapo me disse que Gladson sabe de tudo, sabe inclusive quem sabota o governo dentro do próprio partido.
A movimentação política que o vice-governador Major Rocha fez para ir para o PSL foi ousada e arriscada, e era praticamente impossível não ter efeitos colaterais já que boa parte dos membros do partido tem os resquícios do Bolsonarismo na alma, tanto que vazaram o conteúdo de uma reunião, antes mesmo do “negócio” ser chancelado no intuito de atrapalhar. Existem pressões de todos os lados para que Rocha não vá para o partido que detém tempo de TV e uma parte significativa do dinheiro do fundão eleitoral.
Rocha foi ingênuo em pensar que Pedro Valério, presidente do PSL, e seus aliados, iriam aceitar a mudança de cima para baixo calados. O vice-governador ainda chegou a propor que Valério continuaria no comando do partido, mas a proposta não foi bem vista internamente. Se Rocha de fato se filiar ao PSL, o primeiro a rodar será Valério.
Uma reunião entre o governador Gladson Cameli e o senador Márcio Bittar chancelou a saída do engenheiro Tião Fonseca do Depasa sem nenhum tipo de trauma. Fonseca deverá r para Brasília. Não se sabe se ficará a disposição de Bittar ou tocará projetos da iniciativa privada. O substituto até onde se sabe será um servidor de carreira do sistema. Tentei diversas vezes falar com Fonseca por telefone, mas não atendeu e nem respondeu as mensagens.
Enquanto o circo pega fogo, Bocalom segue quieto. Não se manifesta, mas quando ele abrir a boca, sai debaixo.
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