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Os “Rocha” já se articulam com um projeto de poder para 2022

O recente movimento do vice-governador Major Rocha para tomar de assalto o PSL, o que deve ser concretizado na próxima semana, está muito além de ter sobre o seu domínio um partido, que embora caricato em poder, possui um bom tempo de televisão e um gordo Fundo Eleitoral. Na verdade, a investida começa com o trabalho de acabar com a candidatura do pecuarista Fernando Zamora (PSL) a prefeito, levando toda a estrutura do PSL para apoiar a candidatura do afilhado Minoru Kinpara (PSDB) a prefeito, lhe eleger e montar uma casamata política para 2022. A estratégia foi revelada pelo próprio Rocha ontem ao BLOG DO CRICA. Avisou que: “se em 2022 o Gladson não for candidato à reeleição, eu serei candidato ao governo, está decidido. Se o Gladson resolver disputar a reeleição, eu ou a Mara Rocha seremos candidato ao Senado”. Daí porque a ida para o PSL. Sabe que a vitória do Minoru é a partida para o seu sonho de ser governador ou senador. A derrota do Minoru, por sua vez, brecaria o seu sonho. Rocha admitiu ainda que, a sua irmã, a deputada federal Mara Rocha (PSD), também poderá entrar no PSL, caso o governador de São Paulo, João Doria, dispute a presidência. Para os Rochas, ter o PSL no bornal, é um projeto de poder para dominar a política do estado, sendo com uma vaga de senador ou governador. É o jogo para 2022.


PSL NÃO É NADA


Uma dos argumentos usados na conversa que o Rocha teve com o presidente nacional do PSL, Luciano Bivar, foi que no Acre, o PSL não é nada, não tem representatividade política. Os seus candidatos a prefeitos não são favoritos em nenhum município. E o candidato a prefeito de Rio Branco, Fernando Zamora, não tem chance de ganhar. E que a intervenção fortaleceria o PSL.



PODARIA TODOS


E nesta guilhotinada não rolaria apenas a candidatura do Fernando Zamora na capital, mas todos os candidatos a prefeitos pelo PSL, nos municípios onde os candidatos do PSDB são mais fortes. Enfim, seria uma mexida geral no quadro de candidaturas do PSL.


PORTEIRA ABERTA


Na conversa final que deve acontecer em Brasília, na próxima semana, Rocha deverá exigir do presidente do PSL, Luciano Bivar, carta branca para comandar o partido, começando pela retirada da candidatura de Fernando Zamora (PSL) á PMRB é nomear a nova direção regional.


QUADRO PARA 2022


Caso o governador Gladson Cameli resolva disputar o Senado, teremos um quadro formado pela disputa do governo em 2022: Rocha pelo PSL e o senador Sérgio Petecão pelo PSD, num cenário que já era previsível. O primeiro round entre ambos será na eleição para a PMRB, com Petecão apoiando Tião Bocalom (PP) e o Rocha Minoru Kinpara (PSDB) brigando pela PMRB.


TUDO QUE OS TUCANOS SONHAM


O apoio do governador Gladson Cameli à prefeita Socorro Neri é o grande sonho pelo qual os tucanos estão na torcida. Explica-se: dividiria os votos de dois fortes adversários, do Tião Bocalom (PP) e os da Socorro. Na política, a leitura deve ser sempre a dos bastidores.


UM GOLPE NAS SOMBRAS


O presidente do PSL, Pedro Valério, vê a investida do vice-governador Major Rocha para assumir o PSL, como um golpe nas sombras. Em documento enviado à direção nacional todos os candidatos a prefeitos e candidatos a vereadores estão se posicionando contra a mudança.


NOS BRAÇOS DA ESQUERDA


No documento assinado pelos candidatos a vereadores é explicitado que, repudiam a filiação do Major Rocha e apontam que a sua entrada no comando do partido significaria ter alianças no estado com figuras de esquerda, que foram ícones do PT; como Minoru Kinpara, na capital, e Rodrigo Damasceno, em Tarauacá. Isso, diz a peça, atenta contra o programa e estatuto do PSL, o que destruiria os fundamentos construídos pelo PSL, no estado.


CONSEGUIU UNANIMIDADE


Pelo visto, o vice-governador Major Rocha conseguiu unanimidade no PSL contra sua filiação.


 MERCADORIA QUE NÃO TEM


Valério debita ao vice-governador Rocha o fato de usar argumentos falsos na direção nacional do PSL, como a de mostrar uma pesquisa encomendada pelo PSDB com números irreais, e prometer que se assumir o PSL, elegerá dois deputados federais pelo partido em 2022.


UM COMENTÁRIO


Sem entrar no mérito do PSL não ter de fato força política no estado, por não ter deputados. Mas uma coisa não se pode tirar do presidente do PSL, Pedro Valério: puxou o partido do fundo de uma gaveta, organizou, conseguiu candidatos a prefeitos em 14 municípios, e deu uma cara orgânica à sigla. Se os seus candidatos vão ou não se eleger, isso é com as urnas.


SITUAÇÃO POLÍTICA COMPLICADA


O governador Gladson está numa situação delicada. Tem de avaliar bem seus passos na escolha do candidato que vai apoiar para as prefeituras de Cruzeiro do Sul e de Rio Branco, para não perder.  Pois, se escolher mal e perder, o desgaste não será do candidato, mas dele. 


APANHANDO NO CANTO DO RINGUE


Dando uma circulada em dezenas de grupos nas redes sociais, o que salta nas manifestações é que o governador Gladson Cameli está apanhando para valer no canto do ringue, como um lutador sonado. Tudo por conta de ter dito que apoiará a prefeita Socorro Neri. É pancada!


JENILSON NA LIDERANÇA


No meio da pancadaria há também colocações eivadas de humor. Pincei uma delas: “O próximo anuncio do Gladson será o do deputado Jenilson para líder do governo na Assembléia Legislativa”. Jenilson é do PSB, partido da Socorro, e crítico duro do governo do Cameli.


UM DIREITO


Alguns podem discordar da escolha do Gladson em ter a prefeita Socorro Neri como candidata a mais um mandato, mas não se pode tirar o direito dele de apoiar a quem ele bem entender.


UM NOME PARA VEREADOR


O ex-deputado federal Chicão Brígido não disputará este ano nenhum mandato eletivo, apoiará no cenário da disputa de vagas para a Câmara Municipal de Rio Branco, o filho Brígido Oliveira. Faltando definir apenas o partido. 


PT ENTRANDO NO JOGO


Com o anúncio da candidatura a prefeito da capital do deputado Daniel Zen (PT) previsto para este sábado, num ato que será mais formal por causa da pandemia, o PT coloca o time em campo. Mesmo destroçado na última eleição, o PT tem que ser respeitado na disputa da PMRB.


PASSA A SER MUITO FORTE


Anote: num cenário em que o Gladson não saia ao Senado em 2022, o Jorge Viana (PT) passará ser muito forte na disputa da única vaga de senador. Contra qualquer candidatura posta.


FORA DISSO É BLEFE


Um respeitado dono de um instituto de pesquisa comentou ontem com o BLOG que, qualquer pesquisa para prefeito de Rio Branco que apontar alguém liderando acima dos 25%, pode descartar esta pesquisa porque não representará a realidade. Principalmente, com 10 nomes.


APOSTA ERRADA


Os pensadores da candidatura do deputado Roberto Duarte (MDB) á PMRB fizeram previsões erradas para a composição da chapa, chegaram a apostar que ou o PSDB ou o PSD, indicaria o vice. As duas esperanças naufragaram, e ele ficou com uma candidatura até aqui isolada.


COMPONENTE IMPORTANTE


Não é decisivo, mas é um componente importante numa disputa de prefeitura, o candidato ter o maior número de alianças, para redundar numa numerosa chapa de nomes para vereadores. É o candidato a vereador que vai pedir voto para o majoritário nos bairros, nos grotões.


OS PARVOS NÃO ENTENDEM!


O Acre passou da marca de mais de 12 mil contaminados pelo novo coronavírus, com 326 mortes. Os parvos da ganância deveriam pelo menos respeitar as famílias dos mortos. Mas preferem bater de frente com a ciência, defendendo que todas as atividades sejam abertas.


ATAQUES POLITIQUEIROS


Ponto para a prefeita Socorro Neri que, colocou a vida acima dos interesses econômicos, e que por conta disso sofre campanha difamatória infame nas redes sociais. É o preço da sensatez.


FRASE MARCANTE


“O que se faz num dia é semente de felicidade (ou de infelicidade) para o dia seguinte”. Ditado indiano.


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