Uma manobra política de cima para baixo que tem efeitos significativos nas eleições de 2020. É assim que pode ser considerada a articulação do vice-governador Major Rocha para trazer o PSL para sua órbita e ter influência permanente dentro do PSDB.
O assunto é tratado nos bastidores como “confidencial”, mas o ac24horas apurou que Rocha deverá se desfiliar do ninho tucano para se filiar ex-partido do presidente Jair Bolsonaro. Já a deputada federal Mara Rocha, irmã do vice, deve continuar no ninho tucano.
As tratativas já estariam adiantadas e reuniões com a atual executiva do PSL local estão sendo feitas com intuito de fazer pequenas mudanças na legenda e manter o presidente estadual do partido, Pedro Valério, no cargo, como forma de obter apoio das lideranças do partido para a campanha de Minoru Kinpara.
As conversas para que Rocha comandasse o partido surgiu em Brasília, por meio de amigos do vice-governador que atuaram com ele enquanto esteve na Câmara por 4 anos. O presidente Nacional da sigla, Luciano Bivar, teria dado o aval.
O PSL foi um dos primeiros partidos lançar várias pré-candidaturas para eleições visando o pleito na capital, mas o nome do empresário Fernando Zamora, foi o escolhido pelo partido para a disputa. Com isso, a candidatura de Zamora, que é próximo ao grupo político de Rocha, deverá ser retirada.
A adesão do PSL a candidatura de Minoru aumenta substancialmente o tempo de Televisão durante a campanha e a possibilidade de obter maior fatia do Fundo Eleitoral para a campanha.
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