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Polícia Federal cumpre mandados de prisão e encontra droga em geladeira

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A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira, 23, a Operação Estatueta que dá cumprimento a dez mandados de prisão temporária, onze mandados de busca e apreensão, apreende três veículos, bloqueia contas bancárias de nove pessoas físicas e jurídicas, sequestra seis imóveis (todos em Pernambuco) e afasta o sigilo fiscal de nove pessoas físicas e jurídicas. Todas as medidas cautelares foram expedidas pela 13ª Vara da Justiça Federal de Pernambuco.


Cerca de 60 policiais federais cumprem as ordens judiciais simultaneamente em Recife/PE, Rio Branco/AC, Fortaleza/CE e São Bernardo do Campo/SP.

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As investigações foram iniciadas em 2018, quando integrantes da referida organização criminosa se reuniram com o objetivo de planejar ações ilícitas. A organização promovia o tráfico de cocaína na fronteira Brasil/Bolívia, remetendo para a Europa, mais precisamente, para a Alemanha, escondendo a droga dentro de estatuetas, vindo daí o nome da operação.


O grupo lavava o dinheiro do tráfico adquirindo imóveis na região metropolitana de Recife/PE.


Um dos dez membros da ORCRIM se encontra recolhido no Presídio Francisco D’Oliveira Conde, em Rio Branco/AC, em virtude de ter sido preso em flagrante delito com 11,6 kg de cocaína, em outubro de 2018, quando transportava a droga em um ônibus de Rio Branco/AC para Porto Velho/RO.


Na operação em Rio Branco, dois mandados de prisão temporária e dois mandados de busca e apreensão foram executados. Durante a ação, agentes federais encontraram droga na geladeira de um dos alvos.


Os líderes residem na Região Metropolitana do Recife, um deles, de nacionalidade alemã, reside com sua esposa brasileira, também membro da organização. Outro é ex-policial, que já foi preso anteriormente por tráfico de drogas.


Os integrantes são investigados pela prática dos crimes de associação e tráfico internacional de drogas, lavagem de dinheiro e constituir/integrar Organização Criminosa, da lei 11.343/06 e da lei 12.850/2013. As penas, somadas, em caso de condenação, podem chegar a 65 anos de reclusão.


Levando em conta apenas os valores declarados no registro dos imóveis, os bens apreendidos ultrapassam a quantia de R$ 5 milhões.


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