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Sindmed denuncia falta de medicamentos para a Covid-19

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Representantes do Sindicato dos Médicos do Acre (Sindmed-AC) estão denunciando que em Rio Branco e no interior faltam medicamentos essenciais do protocolo de tratamento da Covid-19, como azitromicina, ivermectina e cloroquina, consequentemente será necessária a utilização de mais leitos de enfermarias e em Unidades de Tratamento Intensivo (UTI).


De acordo com o Sindmed, a Secretaria Estadual de Saúde vem negando dados atualizados sobre o abastecimento das farmácias nas unidades de saúde.


“Se tivermos os medicamentos da fase inicial então conseguiremos tratar estes pacientes e evitar que avance. Um bom exemplo do tratamento adequado na fase inicial é o Belém do Pará que tratou muita gente na fase inicial e conseguiu reverter o colapso que passaram”, afirmou o presidente do Sindicato dos Médicos, Murilo Batista.

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As informações debatidas na reunião foram confirmadas por reuniões com filiados e uma visita que os diretores realizaram na tarde de quinta-feira ao Instituto de Traumatologia e Ortopedia (Into), apontado pelo governo como referência ao enfrentamento ao coronavírus.


Na visita, os representantes do Sindmed-AC detectaram que o Into já atingiu a capacidade para internação, com isso pacientes serão transferidos para o hospital de campanha que foi inaugurado na segunda-feira (15), em clara demonstração da falta de atenção para o tratamento das fases iniciais da doença.


Os diretores do Sindicato também confirmaram que a farmácia da Prefeitura de Rio Branco instalada no Into não dispõe de medicamentos usados em protocolos, como azitromicina, ivermectina e cloroquina, dificultando o atendimento dos pacientes da área ambulatorial. Os sindicalistas tentaram organizar com urgência uma reunião com a Secretaria Municipal de Saúde, mas a gestão não respondeu ao pedido.


Para a primeira-secretária do Sindmed-AC, Jacqueline Fecury, o fato de existir transferências para o hospital de campanha mostra que a doença ainda está avançando no Acre e que é necessário que aconteça o atendimento dos pacientes da chamada fase 1, recebendo o tratamento para evitar internações.


“O que vemos é que o Into, recém-inaugurado, já está lotado sendo necessário transferências para o hospital de campanha”, afirmou Jacqueline.


Os membros do Sindmed-AC afirmaram que uma denúncia será encaminhada ao Ministério Público Estadual (MPE) para verificar qual a destinação dos recursos e dos medicamentos encaminhados pelo Ministério da Saúde para a gestão estadual.


A Secretaria Estadual de Saúde (Sesacre) ainda não se pronunciou sobre as denúncias do Sindmed.


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