Justiça seja feita, o governador Gladson Cameli tomou medidas acertadas numa parceria com a prefeita Socorro Neri, no combate à pandemia do novo coronavírus. Mas, a decretação do isolamento social e deixar em funcionamento só as atividades comerciais essenciais, poderia ter dado mais resultados práticos, como o achamento dos casos de contaminações, se junto com esta decisão ambos tivessem montado um rígido controle para fiscalizar o cumprimento do decreto. Mas, infelizmente, isso não aconteceu. E o que se viu neste período foram casas comerciais fazendo de conta que estavam fechadas e o governo e a prefeitura fazendo de conta que não estavam vendo. E sem falar que faltou consciência coletiva a uma grande parte da população, que continuou a sair sem máscaras nas ruas e a fazer aglomerações, como se tudo estivesse normal. Some-se a isso a pressão de dirigentes de entidades do comércio desdenhando da pandemia e querendo que tudo fosse aberto. O desfecho deste panorama é que passamos dos 10.600 casos da Covid-19 registrados, caminhando célere para os 11 mil registros, com 287 óbitos. O Gladson e a Socorro se deparam agora como uma situação que requer uma decisão que precisa ser analisada com muita cautela, e pelo lado científico: com a pandemia no vermelho, sem ter chegado ao teto, é hora de flexibilizar e voltar a abrir o comércio de forma oficial (de forma clandestina muitos vem funcionando), como querem alguns? Ou se na segunda-feira se prorroga o decreto de isolamento e deixe funcionando apenas as atividades comerciais essenciais? Se a decisão for pela segunda opção tem que vir acompanhada da uma fiscalização rígida, ou não surtirá efeito. Quem garante que abrindo tudo os casos não vão triplicar? É uma tomada decisória delicada. Chegou-se na encruzilhada.
NÃO FUNCIONA
Alguém imaginar que a população vai cumprir algum protocolo se for feita a abertura, é querer brincar com a inteligência alheia. O acreano como um todo não se deu conta da gravidade do momento. Se não respeitou o decreto do isolamento vai respeitar protocolos?
VAI APRENDER TOCAR BERIMBAU, CORREINHA!
O presidente do PSDB, Correinha, mandou nota contestando publicação do BLOG, querendo dar aula de jornalismo. Faço o registro democrático do principal da nota: diz que não houve convite ao senador Márcio Bittar (MDB) para ser candidato a governador pelos tucanos, e que o partido está focado na eleição deste ano, e voltado no apoio ao governador Gladson Cameli. Fonte não se revela. Mas te garanto que, a fonte em status, está no primeiro andar e você no andar de baixo da política. E, posso afirmar Correinha, que você é a pessoa menos indicada para dar aula de jornalismo. Aproveita sua passagem pelo comando do setor de cultura do estado, e aprende ao menos a tocar berimbau. E ponto final na história. E a vida segue.
VAI FICAR ESSA BOATARIA
Enquanto o governador Gladson Cameli não se pronunciar, oficialmente, numa coletiva sobre qual é o nome que apoiará para a prefeitura de Rio Branco, vai ficar essa boataria se será a prefeita Socorro Neri (PSB) ou o Tião Bocalom (PP). Julho já será o mês das convenções.
NÃO CONSIGO VER OUTRO NOME
Com o descarte de várias lideranças do processo sucessório dentro do PT, não consigo ver outro nome como candidato a prefeito pela sigla, que não seja o deputado Daniel Zen (PT). Além de ter mandato com boa visibilidade, o Zen é um dos quadros mais preparados do PT.
BOA FAIXA ELEITORAL
O PT perdeu a eleição, mas ainda tem uma boa faixa do eleitorado em Rio Branco.
EQUÍVOCO GRANDE
Claro que ajuda muito, isso não se discute, mas a máquina estadual ou municipal, separadas ou juntas, não significa a certeza da vitória de um candidato que vai apoiar. A maior parte da missão caberá ao candidato, em passar confiança e granjear a simpatia do eleitorado.
TESE GENÉRICA
Essa é uma tese que se aplica não apenas na eleição da capital, mas em todos os municípios.
ACABAM SE ENTENDENDO
Pelas fotos com ambos juntos nas solenidades, parece que o vice-governador Major Rocha e o governador Gladson Cameli acabaram se entendendo, é pelo menos a aparência que passa. E nada mais natural que cada um tenha um candidato a prefeito do seu partido nesta eleição.
BISANDO SEMPRE
Eu volto a bisar sempre de que não se pode entrar em brigas de políticos, porque eles acabam se entendendo, e quem tomou partido por um dos lados acabará como o vilão da história.
RASPANDO TACHO
O Gladson Cameli está raspando o tacho dos indicados do MDB dentro do governo. Fez uma limpa de cargos no Juruá, de cargos na capital, e esta semana fez uma limpa em Brasiléia.
NÃO APOSTEM UM CENTAVO
Mas, não apostem um centavo contra de não se ver em 2022, um palanque com o Flaviano Melo, Major Rocha e Gladson Cameli. Pois, se apostarem, poderão perder o precioso centavo.
É APOSTAR NO ACHISMO
Afirmar hoje quem é o favorito na disputa da prefeitura de Rio Branco, sem a campanha ter começado, e sem saber como as alianças dos candidatos estarão montadas, é apostar no achismo. Uma campanha tem o dom de fortalecer ou implodir uma candidatura.
CADA ELEIÇÃO É UM CONTEXTO
Cada eleição acontece em um contexto diferente. Por isso, não dá para se comparar campanhas em momentos distintos. Pegar um exemplo de um candidato que começou com 3% e venceu a eleição em outro momento, não é parâmetro para dizer que se repetirá sempre.
AS URNAS COSTUMAM SER CRUÉIS
Na eleição que o Nabor Júnior disputou o governo com o Jorge Kalume, era um mantra o favoritismo do Kalume. Os comícios kalumistas eram lotados, dos emedebistas uma moquequinha de gente. E quando as urnas abriram, o Nabor ganhou na capital e no maior reduto do Kalume, o Juruá. As urnas costumam destruir candidatos considerados favoritos.
SALVEM O CIRCO!
O governador Gladson poderia ajudar as famílias de um circo que, por conta do novo coronavírus não podem apresentar seus espetáculos, e estão passando necessidade em Cruzeiro do Sul. Além da ajuda humanitária, seria um incentivo á centenária arte circense.
OU PUXA OU ENCOLHE
O vice-prefeito de Cruzeiro do Sul, Zequinha (PP), ficou de vir a Rio Branco na próxima semana para ter uma conversa definitiva com a direção regional do PP, para definir se será ou não candidato a prefeito. Na verdade, fica muito ruim, seu nome estar num puxa e encolhe.
NÃO ESCOLHE ADVERSÁRIO
O ex-prefeito de Cruzeiro do Sul, Vagner Sales, tem dito que não tem preferência para enfrentar adversários na disputa da prefeitura de Cruzeiro do Sul. Acha que, o filho Fagner Sales (MDB) se elegerá prefeito em qualquer que for o cenário da eleição deste ano.
ESTÁ NA BOCA DO POVO
O ex-deputado Chicão Brígido, que sempre fez cruzada contra a compra de votos, comenta em uma postagem que, infelizmente, está na boca do povo o jargão de que só ganha eleição quem tem dinheiro. E completa: – ainda estamos em um Estado em que eleitores votam por 50 reais.
MAIS PURA VERDADE
O comentário do ex-deputado federal Chicão Brígido é a mais pura verdade.
SEM UMA MÁCULA
Ninguém espere que o governador Gladson Cameli encerre o seu atual mandato como protagonista de escândalos financeiros, a qualquer indício de irregularidade tem acionado a polícia e as entidades jurídicas. Neste aspecto, ele tem tido um comportamento exemplar.
ESCOLADO NA EXPERIÊNCIA
Quando chegou a informação de uma mulher de um vereador de Brasiléia se queixando que tinha sido agredida pelo próprio, escolado na experiência não divulguei, porque na vez anterior ela denunciou e depois voltou atrás na denúncia. E aconteceu o mesmo agora, dizendo que tudo não passou de engano e está tudo bem. Macaco velho não mete a mão em cumbuca.
UMA CORREÇÃO
O autor do comentário de que o deputado Nicolau Júnior (PP) seria um bom nome para disputar a prefeitura de Cruzeiro do Sul é do Calixto, servidor do DERACRE, e não do ex-deputado Luiz Calixto. Fica feita a correção e registrado.
FRASE MARCANTE
“Quando a cama quebra, temos o chão para dormir”. Ditado indiano.