A Polícia Civil do Acre afirmou que a prisão do agente penal A. S. G [Gonçalves], 40 anos, na manhã desta quinta-feira, 18, em Cruzeiro do Sul, foi feita depois que as provas levantadas durante a investigação, apontaram a gravidade e o risco que ele oferecia em liberdade. Gonçalves, diz a polícia, colaborava com uma facção criminosa e teria participado da tentativa de fuga de 33 presos na madrugada do último domingo, 14.
O policial foi preso às 5h da manhã de hoje, 18, enquanto tirava serviço no Complexo Penitenciário Manoel Neri.
O delegado Alexnaldo Batista, disse que a investigação e a prisão contaram com apoio do Instituto de Administração Penitenciaria — IAPEN, que desde os primeiros indícios de irregularidade colaborou com a ação policial.
“É inadmissível aceitar que um agente publico tenha comportamento que venha colocar em risco a vida de outros e a ordem social, é um atentado contra o estado e contra a sociedade”, destacou o delegado.
A ação da Polícia Civil foi realizada por intermédio da Delegacia de Repressão a Ações Criminosas Organizadas — DRACO, em continuidade a investigação sobre a tentativa de fuga frustrada no presídio Manoel Neri. As investigações, explica o delegado, ocorreram com celeridade, “devido à gravidade de todo conteúdo probatório que apontava a participação do agente publico de forma a facilitar a fuga que estava sendo planejada, assim colocando também em risca a vida de outros servidos do presídio, bem como a sociedade”.
No último domingo, 14, a polícia prendeu dois homens que estavam perto do presídio com 5 armas e pregos para furar pneus de viaturas policiais. Dentro do presídio 33 presos se preparavam para a fuga fazendo buraco na parede interligando 3 celas do Bloco 7. Entre os presos havia lideranças de uma facção que atua na região.