Os parlamentares se manifestaram duramente contra o veto a um artigo da lei do Instituto de Gestão em Saúde do Acre (Igesac) publicada nesta quarta-feira, 17, no Diário Oficial do Estado.
O deputado Edvaldo Magalhães disse nesta quarta-feira (17) durante sessão virtual da Assembleia Legislativa do Acre, que foi surpreendido com a publicação da lei do Igesac sem a emenda subscrita por ele e outros deputados. O item foi vetado pelo governador Gladson Cameli.
O trecho vetado dizia o seguinte: “Aos servidores onde não houver contrato de gestão será garantida lotação nas unidades locais para que não haja mudança domiciliar”.
Apenas 527 dos servidores do Pró-Saúde são lotados em Rio Branco, todos os demais 550 estão em 21 municípios.
“Toda a falácia de que o Igesac cai se a Casa não mantiver esse parágrafo”, disse Magalhães, propondo derrubar o veto de Gladson Cameli. “Nós dissemos por mais de 100 vezes que a prioridade do Instituto não eram os servidores mas o negócio da saúde”, afirmou o deputado do PCdoB.
“Esse veto me surpreendeu também”, declarou o deputado Chico Viga (Podemos). “Não faço nada sem ser acordado. Não fui comunicado e eu sou da base aliada. Merecia ao menos um telefonema”, completou Viga. “Sem essa emenda a lei fica capenga. A emenda é justa”, disse.
Por várias vezes Viga pediu ajuda dos colegas para derrubar o veto. “É quase obrigação fazer isso”, disse o parlamentar, sustentando que não há motivo para o veto.
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