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Em 86 dias de pandemia, Acre registra média de 103 casos diários da Covid-19 e 3,7 mortes a cada 24 horas

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Leônidas Badaró

No dia 17 de março deste ano, a saúde pública estadual confirmava a chegada do novo coronavírus no Acre. De lá para cá se passaram 86 dias e os casos só aumentam. Neste período, os acreanos viram a pandemia mudar hábitos, formas de relacionamentos, fechar comércios e escolas e viveram sob muito medo. Hoje, são 9.091 casos.


A pandemia chegou em todos os municípios. Rio Branco, a capital, lidera o número de infectados – 54%. São 4.717 pessoas doentes até hoje. Cruzeiro do Sul, no Vale do Juruá, segunda maior cidade do Acre também é a segunda em número de casos. Cerca de 1.630 pessoas adoeceram, o que representa um percentual de quase 19%. Tarauacá fecha o ranking das três cidades mais afetadas pelo novo coronavírus, com 421 casos confirmados. O município que tem menos casos até agora é Porto Walter, com apenas dois diagnósticos positivos.


O pico de crescimento que mais assusta, mesmo não sendo o maior percentualmente, foi no período de 16 a 31 de maio. No espaço de 15 dias foram registrados 4.352 novos casos, um aumento de mais de 233% da doença no período.


O acreano espera ansiosamente pela notícia de que o estado ultrapassou a fase do pico de contágio da doença. Por enquanto, os números continuam assustadores, apesar de uma leve queda em comparação com a segunda quinzena do mês de maio.


Mas diante do medo, um alento: 4.612 pessoas já receberam alta médica, o que significa que mais da metade dos infectados – 52,7% -, já está curada.



O Acre registrou a primeira morte por Covid-19 no dia 6 de abril.


Em 66 dias desde o registro do primeiro óbito, já são 237 vítimas fatais. Uma média de 3,6 mortes por dia no Acre.


Os óbitos no estado seguem a tendência de todo o mundo de vitimar mais pessoas idosas e com histórico de doenças como obesidade, pressão alta, diabete e problemas respiratórios, as chamadas comorbidades.


Das vítimas fatais, 66,7% são de pessoas acima dos 60 anos, consideradas idosas. Cerca de 170 mortes, o que representa um percentual de 72% são de pacientes com alguma comorbidade.


Rio Branco concentra mais da metade das mortes com o registro de 174 óbitos. A Covid-19 já fez vítimas em praticamente todos os municípios acreanos. Apenas em Jordão, Marechal Thaumaturgo, Porto Walter e Manoel Urbano a doença ainda causou mortes.


A maior letalidade da doença no Acre e única acima da média nacional está em Rodrigues Alves. São 3 mortes em apenas 38 casos, o que representa uma taxa de 7,9%. A média da letalidade no Acre está em 2,7%, abaixo da brasileira que é de 5,1%.


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Leônidas Badaró

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