Com o início do verão Amazônico, os serviços de manutenção da BR-364 já seguem um ritmo mais intenso. Além do 7° Batalhão de Engenharia e Construção (BEC), três empresas atuam na extensão entre Sena Madureira e Cruzeiro do Sul: duas acreanas e uma de Rondônia.
Uma das construtoras acreanas, a MSM Industrial, com sede em Rio Branco, é responsável pelo trecho de Sena Madureira a Feijó e manutenção da pista e reparo dos deslizamentos dos aterros.
A Lima e Pinheiro, com sede em Mâncio Lima, atua no trecho entre Feijó ao Rio Liberdade. Já o trecho do Rio Liberdade a Cruzeiro do Sul é de responsabilidade da empresa Andrade Vicente, de Rondônia.
O contrato é de manutenção e tem duração de cinco anos. Desde a abertura da BR-364, esta é a primeira vez que os serviços são feitos exclusivamente por empresas da Amazônia.
O superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (DNIT) do Acre, Carlos Moraes, diz que a fiscalização será a mesma e avalia o fato como positivo para a economia do Estado. “O trabalho para fiscalização é o mesmo, uma vez que temos que ficar vigilantes e cobrar de todas as empresas, independentemente se são locais ou de fora. Mas do ponto de vista da economia local, é vantajoso porque os investimentos e o lucro da empresa fica no Estado, ajudando a fortalecer a economia local”.
Segundo Carlos Moraes, o senador Márcio Bittar, que é o relator do orçamento da União e demais membros da bancada acreana, se mobilizam em busca de recursos para as BRs 364 e 317. O contrato anterior da BR-364, que incluía também a recuperação da BR de 5 anos, era de duas empresas de Minas Gerais, a LCM e a CCL, que voltam agora para refazer serviços. O retrabalho será feito a partir do resultado da auditoria realizada pelo DNIT, que detectou falhas no trabalho realizado pelas empresas mineiras.