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Xapuri está entre os municípios alvos de buscas de operação da PF e CGU no Acre e amazonas

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A operação Off-Label, da Polícia Federal em conjunto com a Controladoria-Geral da União (CGU), que investiga supostas fraudes na contratação de empresas que fornecem medicamentos e insumos hospitalares para onze municípios no Acre e no Amazonas, surpreendeu funcionários da prefeitura de Xapuri, na manhã desta quarta-feira (3).


Os policiais federais chegaram aos prédios da Secretaria Municipal de Saúde, Gabinete do Prefeito e Centro Administrativo, onde fica Departamento Financeiro, por volta das 6h30 da manhã, segundo um assessor da prefeitura. Nesses locais, eles permaneceram esperando a chegada do secretários e demais chefes de setor para proceder uma busca por informações.


O ac24horas telefonou para o secretário municipal de saúde, Wagner Menezes, que disse já estar informado da presença da Polícia Federal na prefeitura, porém ainda não tinha informações a respeito da operação e não sabia do que se tratavam as buscas no município. O prefeito Ubiracy Vasconcelos não foi contatado até o fechamento desta nota.

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A assessoria de comunicação do gabinete do prefeito adiantou que uma nota de esclarecimento será publicada no decorrer desta quarta-feira trazendo informações e o posicionamento oficial do município de Xapuri a respeito da operação da PF e CGU no município. Uma fonte na Polícia Federal disse que outros detalhes da ação serão dados apenas após o encerramento das buscas.


De acordo com nota previamente divulgada à imprensa pela Polícia Federal, dentre as suspeitas de fraudes estão indícios de compra de insumos sem realização de procedimento administrativo e o direcionamento de procedimentos licitatórios, além de pagamento por medicamentos e insumos hospitalares que não foram entregues ao município e preços superiores aos praticados no mercado.


As fraudes viriam ocorrendo nos municípios acreanos de Cruzeiro do Sul, Rodrigues Alves, Marechal Thaumaturgo, Xapuri, Epitaciolândia, Bujari, Rio Branco e Jordão, além de Boca do Acre, Pauini e Guajará, no estado do Amazonas. A principal empresa investigada recebeu mais de 70 milhões de reais de vários entes públicos durante o período de 2016 a 2019, segundo as investigações.


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