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Morte de Rhuan completa 1 ano; acusadas continuam sem previsão de julgamento

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Da redação ac24horas

Nessa segunda-feira, dia 1º de junho, completou um ano da morte do menino Rhuan Maycon da Silva Castro e, segundo a Justiça do Distrito Federal, não há previsão para o julgamento da mãe da criança e da companheira dela, acusadas pelo crime. A vítima tinha 9 anos.


De acordo com o Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDFT), Rosana Auri da Silva Cândido e Kacyla Pryscila Santiago Damasceno Pessoa, entraram com recurso, pedindo para não ir a júri popular. Em outubro do ano passado, o juiz Fabrício Castagna Lunardi, do Tribunal do Júri de Samambaia, determinou que elas fossem julgadas dessa maneira.


Conforme o TJDFT, o recurso está em processo de análise pela 2ª Turma Criminal do Tribunal de Justiça e o julgamento só pode ocorrer após o recurso ser analisado. A análise da ação estava prevista para o dia 21 de maio, no entanto, foi retirada da pauta.


Rosana e Kacyla Pryscila respondem pelos crimes de: Homicídio qualificado; lesão corporal gravíssima; Tortura; Ocultação e destruição de cadáver; Fraude processual e Vida na penitenciária.


As duas acusadas estão presas na Penitenciária Feminina do Distrito Federal (PFDF), no Gama. Em nota ao G1, a Secretaria de Segurança (SSP-DF) informou que Rosana Auri e Kacyla Pryscila estão presas sem contato com outras internas, na ala de observação comportamental.


De acordo com a pasta, as acusadas mantém “um bom comportamento na unidade prisional, obedecendo às regras disciplinares e de segurança”. A Secretaria afirma que pelo fato das mulheres estarem em uma ala de “preservação de incolumidade física”, não fazem nenhuma atividade laboral, mas têm acesso a livros para leitura.


O assassinato de Rhuan Maycon

O corpo de Rhuan Maycon foi encontrado na madrugada do dia 1º junho de 2019, esquartejado, dentro de uma mala deixada na quadra QR 425 de Samambaia, no DF. As partes da vítima foram localizadas por moradores da região.


A mãe do menino, Rosana Cândido e a companheira dela, Kacyla Pryscila, foram presas na casa onde moravam com Rhuan e com a filha de Kacyla, uma menina de 8 anos.


Em depoimento à polícia, Rosana contou que “sentia ódio e nenhum amor pela criança”. Na denúncia, o Ministério Público do DF afirmou que a mãe de Rhuan arquitetou o crime por odiar a família do pai dele.


As duas também foram acusadas por tortura. Segundo o Ministério Público, elas “castraram e emascularam a vítima clandestinamente” e “impediram que Rhuan tivesse acesso a qualquer tratamento ou acompanhamento médico”.


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