Mesmo estando localizada no meio da floresta amazônica, Rio Branco figura entre as cidades menos arborizadas do país. Se não bastasse isso, o corte das árvores em frente ao Palácio das Secretarias, que fica localizado próximo ao Palácio Rio Branco, chamou atenção de moradores e ativistas ambientais.
Para o engenheiro florestal, Lucas Matos, a supressão de árvores se trata da política da motosserra no meio urbano.
“Somos a capital com a menor taxa de arborização no país, apenas 14%, aqui o porque desse baixo índice. Tem necessidade??? Não tem. Pedem consciência ambiental da população, mas nossos gestores não dão exemplo, é a política da motosserra no meio urbano, já que essas árvores não apresentavam risco de queda e as raízes não estavam colocando em risco a estrutura do prédio”, afirmou.
O Secretário Municipal de Meio Ambiente (Semeia), Aberson Carvalho, emitiu uma Nota de esclarecimento afirmando que em 2017, a então Secretaria de Gestão Administrativa (SGA), solicitou a Semeia autorização para o corte de 02 castanholas e 02 espécies não identificadas, localizadas em frente do Palácio das Secretarias.
Segundo o Secretário em 2018, foi autorizado apenas o corte das duas espécies não identificadas, por atender o Art. 94 da Lei nº 1330/1999.
“No que se refere às 02 castanholas que foram cortadas, foi orientado apenas a poda de limpeza das árvores com a finalidade de eliminação dos galhos afetados com espécie parasitárias (ervas de passarinho) e posterior regeneração das copas das mesmas”, afirmou.