O governo do Acre tem mais uma aposta para tentar melhorar a difícil articulação política em quase um ano e meio de governo.
Gladson Cameli tem tido extrema dificuldade na relação política, principalmente com a Assembleia Legislativa. Para tentar melhorar a relação institucional, já criou um conselho político e até o ex-presidente da Aleac, Ney Amorim, passou pela função, sem sucesso.
A aposta da vez é o ex-deputado estadual por três mandatos e líder de dois governos da Frente Popular do Acre (FPA), Moisés Diniz.
Com uma extensa história na política acreana, Moisés que recentemente deixou o PCdoB e se filiou ao Progressistas, mesmo partido do governador, vai atuar na coordenação política do governo e tentar melhorar a relação com o parlamento estadual.
A aproximação de Moisés com Gladson provocou críticas em alguns integrantes da oposição, como foi o caso do ex-prefeito de Cruzeiro do Sul, Vagner Sales, antes de anunciar seu rompimento com o governo.
O nome de Moisés Diniz foi cogitado para assumir a secretaria estadual de educação, já que foi gestor da educação em Rio Branco até entregar o cargo no mês de abril, após anunciar sua filiação ao Progressistas.
Segundo publicação na página oficial de notícias do governo acreano, Diniz vai, além de atuar na relação com a Aleac, ajudar na relação com outras instituições do movimento sindical, além de colaborar no diálogo com a sociedade civil organizada.
Moisés Diniz é professor efetivo do estado e vai ser cedido para a Casa Civil.