Desde o dia 8 de maio que a secretaria de Estado de Assistência Social, dos Direitos Humanos e de Políticas para as Mulheres (SEASDHM) vinha trabalhando junto à da Embaixada da Argentina no Brasil no processo de repatriação de um argentino que estava em situação de vulnerabilidade no Acre. O jovem Lucas Emanuel Moreno, de 21 anos, mochileiro, estava nas ruas de Rio Branco, segundo informações que a família havia recebido.
A secretaria foi procurada pela chefe da Seção Consular da Embaixada da Argentina no Brasil, Maria Julia Lorenzo para localizar o rapaz, que estava sem documentos, Ao ser encontrado, as autoridades realizaram uma triagem para saber se apresentava algum sintoma da Covid-19, que não apresentou nenhum.
“Estamos trabalhando diariamente para fortalecer nossas políticas públicas voltadas a atender pessoas em todas as suas vulnerabilidades, principalmente nesse momento tão necessário de isolamento social em que aumentou a situação de vulnerabilidade de muitas pessoas, inclusive de migrantes que ficaram impedidos de seguir viagem por causa do fechamento das fronteiras.”, disse ao portal do governo, a secretária Ana Paula Lima.
A família e a chefe da Seção Consular da Embaixada da Argentina no Brasil, Maria Julia Lorenzo, enviaram valores pecuniários para que o jovem pudesse seguir viagem até o Rio Grande do Sul e, em seguida, ao seu país. A viagem iniciou nesta quinta-feira, 21, com destino a Porto Velho (RO) e em seguida a Porto Alegre.
A diretora de Direitos Humanos no Acre, Francisca Brito, assegura que, desde o início da pandemia, esse é o terceiro caso de repatriação que o Estado finalizou com êxito.