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Superlotação e falta de medicamentos é a realidade da UPA do 2º Distrito, diz Sindmed

Por
Leônidas Badaró

O crescimento dos casos de Covid-19 tem deixado os profissionais da UPA do 2º Distrito, unidade referência para o combate à pandemia em Rio Branco, em situação cada vez pior. A superlotação da unidade de saúde é um dos principais problemas identificados durante visita de representantes do Sindicato dos Médicos do Acre (Sindmed) nesta quarta-feira, 20.


Os diretores do sindicato constataram a impossibilidade de atendimento de todos os pacientes com sintomas de Covid-19 que procuram a unidade de saúde e cobram a abertura de novas portas de entrada para o atendimento da doença.


“Acho inviável que a gente tenha apenas essa porta de entrada para os pacientes de Covid. A demanda da UPA está muito grande. É necessário e urgente que tenhamos outras portas de entrada para o atendimento básico, como o Into que tem que abrir logo o ambulatório, e as unidades básicas de saúde. A secretaria municipal de saúde informou que iria viabilizar duas unidades na última reunião que tivemos com o ex-secretário Otoniel Almeida”, afirma Jacqueline Fecury, primeira-secretária do sindicato.


Outros dois problemas identificados durante a visita preocupam, já que afetam diretamente no diagnóstico e tratamento dos pacientes. O primeiro é a falta de alguns exames ou em quantidade reduzida. Um deles é a realização de tomografias. A direção da unidade informou que o exame só é realizado em pacientes já internados. Outro problema é a falta de alguns medicamentos como metilprednisolona e clexane, que o estoque estaria no fim.



O vice-presidente do Sindmed-AC, Guilherme Pullici, conversou com um dos médicos sobre a lotação na emergência e necessidade de intubação de pacientes, e ficou impressionado com a gravidade de alguns casos que estão aguardando procedimentos, haja vista que faltam condições clínicas para atender todos. “Tem paciente saturando 78%, mas há outro paciente ao lado saturando 56% e, por isso, deverá ser priorizado apesar de ambos necessitarem de suporte ventilatório. É um caso preocupante para pacientes e equipe que não sabem que medidas adotar diante da situação caótica do sistema de saúde, diz.


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Leônidas Badaró

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