“Eu passei por momentos de saúde muito difíceis e venci. Achei que devia compartilhar o que vivi, porque sei que, além dos médicos e dos remédios, foi a minha fé que parou minha morte na metade do caminho”, explica Moisés.
Poeta e escritor, Moisés relatou a sua experiência de quase morte e diz que o milagre está no jeito e na intensidade que a pessoa pede cura a Deus.
Moisés aproveitou também pra falar das decisões que tomou no campo da saúde pessoal, como retirar o açúcar da alimentação e fazer caminhadas diárias.
Leia a carta publicada nas redes sociais:
UMA CARTA SOBRE FÉ E LUTA PELA VIDA
No dia 7 de maio de 2018, eu vivi a minha quase morte e recebi um choque de Deus tão intenso que tudo que era ouro virou migalhas e todas as minhas certezas levaram um choque de 220 volts. Minhas convicções se tornaram pó, aí Deus misturou com água, e virou fé.
As publicações sobre a minha quase morte atingiram 800 mil pessoas no Facebook, com mais de 60 mil curtidas e 10 mil compartilhamentos, em português, inglês e espanhol.
Todavia, quase ninguém entendeu o que de verdade aconteceu. Poucos compreenderam que morrer é algo tão forte que qualquer convicção passa a ser do tamanho de uma formiga, verdades seculares ficam tão leves e insignificantes, que a gente não se preocupa com o chumbo das ideologias e nem com o aço do poder, a gente começa a viver sem fome, sem angústia, sem espera. A nossa esperança passa a ser algo que não se toca, não se compra e nem se negocia: a vida eterna.
Nesses dias de angústia da pandemia, eu senti de novo o peso da morte, toda hora nas telas da tv, caixões sem parentes perto, cemitérios vazios de gente na despedida, me fizeram lembrar da minha imensa dor do dia 7 de maio, daquele instante terrível em que eu percebi que estava fazendo a minha passagem e que uma luz na minha alma estava disputando com a escuridão dos meus olhos.
Nesses dias em que o tempo virou uma eternidade, um vírus microscópico me fez voltar a olhar pra vida, de novo com coragem, a refletir sobre o que somos de verdade e pra onde iremos após a falta de oxigênio travar nossos pulmões.
Tragicamente, essa doença faz com o organismo humano o que ocorre na hora derradeira, em qualquer situação de morte: o oxigênio cessa e o sangue pára de circular, nos colocando frente a frente com a eternidade, seja um abismo de trevas, seja um universo de luz.
Queria poder sentar ao lado de cada cama, dos doentes com COVID-19, nos hospitais do mundo e falar do que vivi e como sobrevivi ao ataque violento da morte.
? Leia o meu testemunho e perceba que a fé é como um pequenino riacho que se torna mar. Você só não pode desanimar. Peça cura a Deus com autoridade de filho, seja firme, insistente, valente. Não desista!
Porque sei que, junto com os aparelhos de ventilação e remédios, cada pessoa precisa pedir que Deus possa agir. Se a pessoa pedir com fé, vai sobreviver e sentir que Deus agiu com tanta energia que até os incrédulos vão entender.
? Leia em PORTUGUÊS ??
https://contilnetnoticias.com.br/2018/05/vi-meu-velorio-diz-moises-diniz-ao-relatar-experiencia-de-quase-morte-apos-principio-de-infarto/
? Leia em ESPANHOL ??
https://www.facebook.com/moisesdiniz10acre/posts/219119978680528
? MOISÉS DINIZ é membro da Academia Acreana de Letras, autor dos livros O SANTO DE DEUS (https://www.chiadoeditora.com/livraria/o-santo-de-deus) e LÁZARO (https://www.amazon.com.br/L%C3%81ZARO-morte-insuport%C3%A1vel-sentimentos-eternos-ebook/dp/B08357CZFG)