Rio Grande do Sul, Paraná e os estados que compõem o Bloco I do Plano Estratégico (PE) 2017-2026 do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA) Rondônia, Acre, 13 municípios do sul do Amazonas e cinco municípios do oeste de Mato Grosso) iniciaram o estudo soro epidemiológico para febre aftosa, etapa necessária para que possam pleitear à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) o reconhecimento como zonas livres de febre aftosa sem vacinação. O trabalho é coordenado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e está previsto no plano estratégico.
A etapa consiste na coleta de amostras de sangue e inspeção clínica dos animais, além da aplicação de um questionário que deve ser respondido pelo produtor rural. O objetivo do estudo é comprovar que não existe a transmissão do vírus da febre aftosa nessas regiões. A metodologia utilizada e os resultados obtidos irão compor o relatório que será enviado à OIE. A seleção das propriedades foi feita por amostragem e abrangerá 995 estabelecimentos rurais, com cerca de 50 mil bovinos.
Para a execução desse trabalho, 120 médicos veterinários dos serviços veterinários dos estados lideram as equipes de campo. As amostras serão enviadas e processadas nos Laboratórios Federais de Defesa Agropecuária (LFDA) do Ministério, situados em Porto Alegre (RS), Recife (PE) e Belém (PA). A previsão é concluir os estudos até julho.
Segundo o chefe da Divisão de Febre Aftosa do Mapa, Diego Viali dos Santos, estão sendo tomados todos os cuidados para a prevenção da Covid-19, seguindo as normas sanitárias definidas pela área de saúde. “Os médicos veterinários são profissionais da saúde, possuem conhecimento e capacitação para tomar todas as medidas que mitiguem o risco da disseminação da Covid-19, realizando o trabalho a campo com segurança para os produtores, trabalhadores rurais e dos próprios servidores do serviço veterinário oficial”.
Segundo o diretor do Departamento de Saúde Animal (DSA), Geraldo Moraes, o resultado do trabalho será encaminhado, junto com outras informações, em agosto ao Grupo ad hoc de febre aftosa do Comitê Científico da OIE, que irá avaliar o atendimento das condições necessárias para reconhecimento internacional das áreas como livres de aftosa sem vacinação. Caso o comitê recomende o pleito do Brasil, a proposta é enviada à Assembleia Geral da OIE, prevista para ocorrer em maio de 2021, quando os países-membros irão votar o reconhecimento.
(Ascom/MAPA)
Policiais Militares da Força Tática do 1° Batalhão recapturaram, na tarde desta sexta-feira, 20, o…
Dois ataques simultâneos realizados por membros da organização criminosa Bonde dos 13 (B13) resultaram na…
O anúncio por parte do governo do Acre da desvinculação de cerca de R$ 791…
A Universidade Federal do Acre (Ufac), por meio da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propeg),…
Em uma cerimônia sob o som da banda musical Acordes do Aquiri e marcada por…
O verão, que inicia oficialmente neste sábado, 21 de dezembro, trará ao Acre um clima…