Este início de semana foi repleto de fatos que deram uma boa mexida no tabuleiro político, todos retratados com exclusividade pelo BLOG DO CRICA. O primeiro foi a declaração do governador Gladson de que a chapa que vê como ideal para disputar a prefeitura de Rio Branco é a formada pela prefeita Socorro Neri (PSB) e Marfisa Galvão (PSD). O PROGRESSISTAS reagiu numa reunião acontecida ontem e lançou a chapa Tião Bocalom (PROGRESSISTAS) e Marfisa Galvão (PSD) de vice. O senador Sérgio Petecão (PSD) avalizou a iniciativa do PROGRESSISTAS e destacou que descarta apoiar a prefeita Socorro Neri (PSB), por ser página virada, preferindo ir com o seu grupo para a campanha com a candidatura de Tião Bocalom (PROGRESSISTAS). Os fatos deixam o governador Gladson na chamada sinuca de bico: ou vai com a prefeita Socorro Neri, que é do PSB ou com Tião Bocalom, que é do seu partido. São estes os caminhos do Gladson Cameli na sucessão municipal. Não lhe resta outra alternativa.
NÃO SE TRATA DE BRIGA
Não se tratou de nenhuma briga com o governador Gladson Cameli, que queremos comandando o nosso palanque, o PSD fez uma aliança com o partido dele, e não com adversário, explicou ontem o senador Sérgio Petecão (PSD) ao BLOG DO CRICA.
O PESO DO BESTENE
O que pesou muito para o PROGRESSISTAS referendar a candidatura do Tião Bocalom para prefeito de Rio Branco foi o fato do deputado José Bestene (PROGRESSISTAS) ter retirado seu nome do processo, já que tinha uma Ata do partido que garantia que ele seria o candidato à PMRB. Ney Amorim também fez o mesmo gesto de renúncia à sua candidatura.
CONVERSA COM O GLADSON
O próximo passo será uma conversa dos dirigentes do PROGRESSISTAS e do PSD, com o governador Gladson Cameli, para que seja o comandante da campanha da chapa montada pela aliança. “Não tenho dúvida de que o Gladson estará conosco na campanha”, previu Petecão.
DANDO MINGAU PARA O INIMIGO
O líder do governo, deputado Gerlen Diniz (PROGRESSISTAS), argumenta que quando se usa que não pode haver uma aliança do governador com o MDB, por causa dos ataques virulentos comandados pelo deputado Roberto Duarte (MDB), também não se pode fazer uma aliança com o PSB da prefeita Socorro, que tem no deputado Jenilson Lopes (PSB) um inimigo do governo do Gladson, tão virulento nos seus ataques como o deputado Duarte (MDB).
É ZERO A ZERO
Neste tocante, o deputado Gerlen Diniz (PROGRESSISTAS) está coberto de razão. O deputado Jenilson Lopes (PSB) tem sido tão agressivo nos seus discursos, nas suas posições contra o governador Gladson, ultimamente, como é o deputado Roberto Duarte (MDB). É zero a zero.
VIROU ARGUMENTO
O certo é que a ação do deputado Jenilson Lopes (PSB) virou um argumento forte para os dirigentes do grupo de partidos aliados ao Gladson Cameli colocarem na mesa quando o assunto aliança for discutido. O Jenilson virou hoje a pedra no sapato da prefeita Socorro. Mesmo ela não tendo nenhuma participação na atividade política do parlamentar do PSB.
ESTÃO FICANDO LOUCOS?
Quando se entra no serviço público ninguém assina a garantia de que não poderá ser demitido, não existe esta cláusula pétrea. Como querem deputados de oposição, o servidor do PRÓ-SAÚDE poderia praticar o que bem entendesse que não seria demitido. Estão loucos?
MUITA HIPOCRISIA
Fala-se em “terceirização da saúde”. O que é o Pró-Saúde se não uma terceirização de serviços nesta área? Nem pelo Instituto da Saúde e nem por uma fórmula mágica que não existe, se garantirá que os funcionários do Pró-Saúde serão efetivados como funcionários do quadro.
GARANTIA DE CONTRATAÇÃO
O máximo que pode haver é uma garantia de contratação da mão de obra do Pró-Saúde.
SEM HIPOCRISIA
Vamos deixar de hipocrisia! A situação é muito clara: existe uma decisão judicial transitada em julgado mandando demitir estes servidores. Se o Instituto não for aprovado terão que ser demitidos todos os lotados no Pró-Saúde, não há outro caminho para o governador Gladson.
COLOCAR EM VOTAÇÃO
Na política, panela que muito mexe o pirão acaba virando angu. O que a mesa diretora da ALEAC tem de fazer, já que foram cessadas as discussões, é colocar o projeto do Instituto da Saúde em votação; quem quiser votar contra, que vote. O mesmo vale para quem votar a favor.
ASSIM É O PARLAMENTO
Quem comanda o parlamento é a maioria e não a minoria, a minoria na ALEAC tem que entender isso. Em todos os governos este é o mote, diferir é querer inventar a pólvora.
PONTOS VISADOS
Conversei ontem com alguns aliados do governador, e estes disseram que, um ponto tem que ficar bem claro na eleição municipal: “não se pode deixar o MDB ou o PSDB ganhar a prefeitura de Rio Branco, para não colocarem encurrulado o Gladson em 2022. Fora da prefeitura fazem o que fazem; imaginem nela, exemplificou um experiente deputado.
LEI DA FICHA LIMPA
O BLOG teve informação que já foi pedido pela Relatora do processo a digitalização da ação de cassação do prefeito Ilderlei Cordeiro, um passo para que venha entrar em pauta em breve. Se mantida a condenação em segunda instância Ilderlei teria a sua candidatura à reeleição impedida pela Lei da Ficha Limpa, garantem advogados consultados.
JULGAMENTOS CONTINUAM
Os julgamentos no Tribunal Regional Eleitoral continuam de forma não presencial.
NÚMEROS PARA OS INCRÉDULOS
Números para os que viam a Covid-19 como uma “gripezinha,” e que teimam em abrir os comércios: 2.234 casos de contaminação e 67 mortes. Nem isso, parece que os convence!
O PROBLEMA NÃO É SUA GESTÃO
Ninguém pode acusar o prefeito Ilderlei Cordeiro de ser um gestor preguiçoso, pelo contrário, tem sido ativo com várias frentes de serviços; boa atuação nesta pandemia, mas o que dificulta uma candidatura à reeleição é não se saber como ficará sua situação jurídica, ou seja, se o processo de cassação entrará em pauta antes da eleição, e seu alto grau de rejeição popular.
BUSCA POR OUTRO NOME
Por todos estes argumentos é que o grupo ligado ao governador Gladson procura outro nome para tentar uma candidatura unificada. O prefeito Ilderlei Cordeiro será procurado pelos aliados para que desista de ser candidato, e venha somar em torno de outra candidatura.
APOSTANDO ALTO
O PSD está apostando alto no seu crescimento na eleição municipal deste ano. Terá 11 candidatos a prefeito e chapas de vereadores em todos os municípios, para chegar forte na eleição de 2022. Quer estar preparado para uma eventual candidatura ao governo.
CAVALO SELADO
O senador Sérgio Petecão (PSD) tem reiterado que se o governador Gladson Cameli disputar a reeleição estará no seu palanque, por ser um direito dele querer permanecer no poder. Mas ressalva que: “O Gladson não sendo candidato à reeleição, eu pulo no cavalo selado”.
AFASTAMENTO DO GOVERNO
A deputada Antônia Sales (MDB) tem dado mostras de que está se afastando da base governista. Tem feito discursos críticos ao governo e já anunciou que, votará contra o projeto enviado pelo governador Gladson criando o Instituto da Saúde, em pauta na ALEAC.
MAIORIA FOLGADA
Ainda assim, a base do governo continua com maioria folgada para aprovar as matérias que vierem do Executivo. E ainda foi reforçada com a adesão da deputada Maria Antônia (PROS).
MARCAR POSIÇÃO
Mesmo sem ter conseguido montar uma aliança partidária, ainda assim a ex-prefeita de Sena Madureira, Toinha Vieira (PSD), levará avante a sua candidatura para a prefeitura. É questão de honra para a cúpula tucana ter um nome disputando a prefeitura do município.
O PODER DAS PESQUISAS
O governador Gladson Cameli não é nenhum neófito, um amador em política. Ou não teria sido deputado federal, senador e agora governador. Deverá aguardar as pesquisas de junho para ver as posições da cada candidato, antes de se bandear para o apoio a uma candidatura.
NÃO VAI ABRAÇAR UM POSTE
As pesquisas serão importantes para nortear a decisão final do governador Gladson Cameli para não abraçar um poste na disputa da prefeitura de Rio Branco. Faz parte do jogo!
FRASE MARCANTE
“A grandeza não consiste em receber honras, mas em merecê-las”. Aristóteles.