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Morre aos 78 anos Abrahim Farhat, o eterno Lhé

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Morreu aos 78 anos na manhã deste sábado, 16, uma das figuras mais conhecidas no meio ativista do Acre. Abrahim Farhat, ou somente Lhé, conheceu cada espaço de Rio Branco e demais municípios acreanos por sua forte atuação na defesa dos Direitos Humanos, na criação e fortalecimento de movimentos sociais e sindicais do estado.


A filha de Lhé informou que a família está em choque. Ele teve uma piora na complicação de seu sistema renal. Filho de sírio libaneses, Lhé nasceu em Rio Branco, estudou nos tradicionais Colégio Acreano e Ética, ambos da rede pública, onde iniciou bem cedo a luta no movimento estudantil. Rapidamente começou a organizar movimentos sociais e sindicais.

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Foi também muito ligado à Igreja Católica. Abrahim organizou e fundou várias cooperativas e sindicatos, como o das Lavadeiras, das Empregadas Domésticas e das Prostitutas. Lhé usava recursos da família para criar ou fortalecer sindicatos, como o de trabalhadores rurais de Xapuri.


O Partido dos Trabalhadores no Acre (PT/AC) afirmou ao ac24horas que perdeu um de seus esteios. “Lhé faz parte do coração desse partido. Seu amor incondicional pelas pessoas, sua dedicação permanente em defesa dos mais pobres, sua paixão pelas causas dos povos em especial pela palestina. Abrahim era uma figura belíssima como ele mesmo gostava de dizer das coisas que lhe agradavam, um amigo que me estendeu a mão quando precisei”, disse o presidente do partido, Cesário Campelo.


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