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Diretor da Depasa informa que se cabos da ETA voltarem a queimar, Rio Branco fica sem água

Por
Leônidas Badaró

A falta de água em sido uma constante em Rio Branco nos últimos meses. Em plena pandemia da Covid-19, onde as medidas de higiene são ainda mais necessárias, o Depasa tem tido diversos problemas para garantir de forma contínua, o abastecimento de água na capital acreana.


Esta semana foram dois os problemas que resultaram em falta do precioso líquido nas torneiras.


O primeiro, aconteceu na terça-feira, 12, quando o tubo que capta a água bruta e leva até a ETA II, localizada na Sobral, se rompeu. Após horas de intenso trabalho, quando a água voltou a ser bombeada para a rede, na quarta, feira, os cabos elétricos que ficam enterrados e que fazem a ligação da energia entre a Estação de Tratamento até as bombas que ficam no Rio Acre e que são responsáveis pela captação da água entraram em curto circuito e derreteram todos.


Segundo o diretor de operações do Depasa, Edson Siqueira, os cabos estavam instalados de forma errada e que se voltarem a queimar, a autarquia não tem cabos reservas para nova substituição. “Vamos todos pedir a Deus que não queimem mais. O Depasa, infelizmente, passa por um momento em que herdamos do governo passado a estrutura abandonada, sem manutenção e com projetos errados”, afirma.


Um dos grandes problemas do fornecimento de água em Rio Branco é o déficit do Depasa. A autarquia gasta mais do que arrecada. Edson afirma o que desperdício também contribui para que o serviço esteja longe do ideal. “A gente aqui com todo o sacrifício faz a água ser captada, tratada e as pessoas deixam a caixa d’água ligada, derramando a noite toda. Sem falar que a pressão também diminui e isso acaba prejudicando o abastecimento. O último abastecimento foi em 2002 e a população precisa saber dessa realidade”, explica.


Em relação a falta de água, o Depasa garante que a equipe técnica já ativou a terceira bomba. O sistema foi já reiniciado no início da noite de quinta e o abastecimento já está gradualmente sendo normalizado. É que após reiniciado é necessário ainda certa de três dias para o o abastecimento esteja totalmente normalizado e alcance a pressão necessária.


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Leônidas Badaró

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