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Pesquisa mostra que sem isolamento social, cidades do norte já teriam saúde em colapso

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Documento afirma que nas duas semanas 1.067 vidas serão salvas em toda região, mas aponta relaxamento do isolamento social e muitas ações ainda a se fazer


Os dados são da Unicamp, fala que a pandemia da Covid-19 é acompanhada de muitos boatos e poucos dados, formando posições contraditórias ao bom enfrentamento da crise. Uma das posições mais alarmantes é de que o isolamento social seria inútil, porque o número de novos casos continua aumentando.

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“O isolamento social não elimina de pronto novos casos, mas diminui a taxa de crescimento do número de novos casos. Sem isolamento teríamos muito mais casos. Portanto, é falso afirmar que o isolamento social é inútil porque aparecem novos casos. Por outro lado, em determinadas situações, mesmo um isolamento pequeno já pode ter efeitos perceptíveis” diz a pesquisa.


Com relação a região norte, não existe detalhamento por estados, a pesquisa mostra número regional. Afirma que houve uma queda significativa, porém, “o patamar atual ainda é alto, talvez a média mais alta do país”, aponta.


“É importante buscar formas de mitigação mais efetivas para que a situação não se deteriore ainda mais” orienta o estudo.


Ainda de acordo os dados, até o dia 24 de maio, 1.067 vidas em todos os estados da região norte serão salvas. Embora aponte grande ganho com o percentual de confinamento, o Fiocruz afirma “piora nos últimos dias e ainda há muito o que fazer”, conclui.


Até a noite desta segunda-feira (11) eram 28.051 casos confirmados de Covid-19 na região norte, 1944 óbitos, uma incidência de 152,2 a cada 100 mil habitantes, a maior de todas as regionais brasileiras como atesta a Unicamp.


O estado do Amazonas é o que concentra a maior incidência de casos (311,7), seguido por Roraima (213,8). O Acre é o terceiro estado em incidência com (166,5) para cada 100 mil habitantes. Tocantis segue com menor incidência (47,5), a cidade também tem o menor número de contaminados (747) e óbitos, apenas 12 registros.


O maior número de mortes é do Amazonas com 1.036, seguido do Pará com 708 óbitos, depois Rondônia (47), Acre (45), Roraima (24) e Tocantins (12).


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