A líder da prefeita na Câmara, vereadora Elzinha Mendonça (PSB) usou o seu tempo nesta terça-feira, 12, para sair em defesa de Socorro Neri (PSB) acusada neste final de semana de suposto superfaturamento na compra de 70 mil frascos de álcool gel que totalizou R$ 3 milhões.
Segundo Elzinha, a denúncia de Jarude mais parecia um show “pirotécnico” e a classificou como “leviana”. A vereadora afirmou que a denúncia poderia ter sido encaminhado a órgãos fiscalizadores como Ministério Público do Acre (MPAC), Controladoria Geral do Município (CGM) e a órgãos externos.
“No início da pandemia, a nossa cidade estava com uma demanda muito grande de álcool gel e a prefeita naquele momento precisava de forma ágil e célere, prevenir todos os servidores de saúde que estavam lidando com o inimigo invisível. Havia um decreto que dispensava a questão da licitação. O vereador Jarude disse que nenhuma empresa do Acre foi contactada, mas nos documentos que a prefeita encaminhou à Câmara de Vereadores, essas empresas do estado que responderam na época falavam que não tinham o produto e a empresa que respondeu que tinha mandou o preço o qual qualquer um pode ter acesso que está no portal da transparência de Rio Branco”, afirmou.
O vereador Emerson Jarude (MDB) pediu a vereadora que encaminhasse esse documento comprovando que empresas acreanas responderam a questão da dispensa de licitação do álcool gel e afirmou que a CGM não é um órgão independente, e que logo não tem a independência necessária, já que é subordinado à Prefeitura de Rio Branco.