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MP arquiva inquérito policial contra presidentes das associações militares do Acre

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A novela que já dura quase um ano teve desfecho favorável para o ex-presidente da AME, sargento Joelson Dias, os presidentes Igor Oliveira (APRAPMAC), Francisco de Assis Germano (ST e SGT da PM) e Diego Silva (APRABMAC). Eles foram acusados de motim, insubordinação, divulgação de fatos envolvendo a instituição através da Carta Aberta e quebra hierarquia.


O Ministério Público garantiu o direito de liberdade de expressão e manifestação do pensamento dos representantes dos militares e reconhecendo que não houve ruptura da disciplina castrense.

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“As manifestações não se basearam em opiniões pessoais, muito menos desrespeitosas, mas em reclamações diversas, que resultaram na ação de entidades vinculadas às associações militares, que têm o papel de fortalecer a classe em busca de melhorias de todas as espécies. Não houve transbordo dos limites de constitucionalidade, nem tampouco na esfera criminal e administrativa disciplinar”, manifestou o promotor de justiça Marcos Antônio Galina, em documento assinado no dia 13 de abril e que foi dado publicidade hoje, dia 11.


“O procedimento foi arquivado porque não respeitava a liberdade de expressão necessária às associações militares, levando à improcedência da ação dos coronéis Mário César e Messias em tentar enquadrar os representantes democráticos da caserna em quatro tipos penais militares. Entretanto o Ministério Público nos deu razão no processo penal e conseguimos uma grande vitória não somente para Acre, mas para todo o Brasil”, declarou o advogado Wellington Silva.


Micheli Andrade, outra das advogadas das associações, disse que “MP e Judiciário concordaram com a ausência de indícios mínimos para oferecimento da denúncia por quaisquer crimes. O próprio Oficial PM que presidiu o IPM discordou do enquadramento tentado pela corregedoria do Comando da Gestão Mário César. Com tudo isso, a Auditoria Militar afirmou estar caracterizada a inocorrência de fato punível, ratificando o arquivamento solicitado pelo parquet”.


Entenda o caso

Os militares realizaram no dia 29 de abril uma reunião com o vice-governador Major Rocha, na sede do governo. Nesse encontro, os presidentes relataram em forma de carta aberta o pedido de exoneração do ex-comandante da PM, coronel Mário César e seu assessor Coronel Messias. De acordo com os militares à época, o ex-coronel apertou sem diálogo as extenuantes escalas de serviço e fez mudanças que eliminaram dispensas natalinas e por recompensa em apreensão de arma de fogo, além de não dialogar com os representantes da categoria.


Ao tomar conhecimento do documento emitido pelas associações, o ainda comandante geral coronel Mário César pediu abertura de inquérito para apurar possíveis crimes militares. Há um ano o processo corria na corregedoria da PM e do Corpo de Bombeiros.


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