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Funcionários do PS dizem que fizeram cota para comprar EPIs

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Thais Farias

A denúncia parte de um profissional que atua na linha de frente do combate à Covid-19 dentro do Pronto-Socorro de Rio Branco. Ele e outros colegas afirmam ter feito uma cota para comprar os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) a outros funcionários do hospital que prestam serviços nas funções de serviços gerais e na recepção da unidade. Isso porque, segundo os denunciantes, a direção estaria entregando EPIs somente para médicos, enfermeiros, fisioterapeutas e técnicos na área de saúde, deixando de lado funcionários que não são da área, mas que também têm contato direto com pacientes contaminados.


“Fizemos a cota para oferecer um ambiente mais seguro a essas pessoas, porque, por exemplo, quem faz a limpeza do hospital entra em contato com a secreção desses pacientes contaminados”, disse o profissional que prefere não ser identificado. Funcionários da vigilância epidemiológica e do acolhimento também não estariam recebendo os EPIs necessários em meio à pandemia do novo coronavírus. “Essas pessoas também estão na linha de frente atendendo pacientes e não estão tendo direito aos EPIs”, afirma.


Para eles, a guerra contra o coronavírus no Acre vai muito além do que a secretaria de estado de Saúde vem divulgando. “Nunca pensamos em desistir de ajudar a população, no entanto, nossos líderes divulgam inverdades a respeito dos equipamentos que precisamos, e quando tem, são restritos a alguns profissionais e outros são obrigados a comprar seus próprios equipamentos de proteção. Muitos foram contaminados por serem negligenciados pela direção”, ressalta a denúncia.


Conforme os denunciantes, os EPIs que funcionários de apoio do hospital estão usando são oriundos da cota que os mesmos fizeram e, não fosse isso, estariam muito mais expostos à Covid-19.


O que diz a direção do Pronto-Socorro

A reportagem do ac24horas procurou o diretor do pronto-socorro de Rio Branco, Areski Peniche, para falar sobre a denúncia. Peniche foi categórico ao afirmar que “esta informação não procede”. Segundo o diretor, todos os profissionais que necessitam de equipamento de proteção individual estão sendo atendidos, conforme o estabelecido no protocolo interno.


“O que tem acontecido é que alguns desejam receber certos tipos de EPIs (especialmente as máscaras N95) que não estão padronizados para o seu serviço, com isso, preferem dizer que não estão sendo atendidos”, explicou.


O diretor reafirmou que “todos, sem exceção, estão sendo atendidos conforme a necessidade de cada um”, concluiu.


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Thais Farias

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