Corpo de idosa vítima da Covid-19 esperou 12 horas por translado

Somente às 10 horas da manhã desta quinta-feira, 7, mais de 12 horas depois da morte da idosa por Covid-19, em Cruzeiro do Sul, retiraram o corpo dela do Hospital do Juruá pra ser transportado para Tarauacá, onde será enterrado. Ana Victor de Almeida, uma aposentada de 96 anos, morreu na noite desta quarta-feira, 6, em Cruzeiro do Sul.
Ontem, depois do óbito, o Instituto Médico legal não aceitou que o corpo fosse colocado na câmara fria do local enquanto a família cuidava do trâmite burocrático.
Há Informações de que duas funerárias recusaram transportar o corpo até a cidade vizinha e houve um impasse entre a família e o Transporte Fora do Domicílio (TFD) com relação ao caixão. A Funerária Caminho de Luz faz o traslado.
Ainda não há informação sobre o enterro em Tarauacá.

Um vídeo gravado enquanto o governador do Acre, Gladson Cameli, entregava o lote de vacinas CoronaVac na Divisão Estadual de Imunização e Rede de Frio, em Rio Branco, viralizou por meio de compartilhamento nas redes sociais na manhã desta terça-feira (19). Nas imagens, Cameli ensaia uma dança em comemoração à chegada dos imunizantes ao estado.
Este não é o primeiro vídeo em que o governador aparece dançando e que faz sucesso com os internautas. Nos comentários do vídeo, Gladson vem sendo elogiado pela maneira que vem conduzido as ações da secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) diante da pandemia do novo coronavírus.
Cerca de 41 mil doses da CoronaVac chegaram ao Acre nesta terça e já começaram a ser distribuídas aos 22 municípios. As primeiras aplicações foram realizadas no auditório do Pronto-Socorro de Rio Branco.
O primeiro a receber a vacina foi o idoso José Marcelino, de 85 anos. Depois dele, outras três pessoas também receberam o imunizante: a enfermeira Maria José Monteiro, 66 anos, a enfermeira indígena Elza Severino da Silva Manchineri e a técnica em enfermagem Raimunda Gomes do Nascimento, 69 anos.

Morreu vítima de Covid-19 na madrugada desta terça-feira, 19, Antônio Lima Barbosa, 64 anos, um dos dois pacientes vindos de Tabatinga, idade do Amazonas, para o Hospital de Campanha de Cruzeiro do Sul na semana passada. A vítima já foi sepultada.
Ele e o outro paciente do Amazonas foram encaminhados de Manaus à Cruzeiro do Sul após o colapso de oxigênio na capital amazonense.
O Hospital de Campanha já recebia pacientes do Amazonas, mas de cidades vizinhas à Cruzeiro do Sul, como Guajará e Ipixuna. Esta é a primeira vez que pacientes são trazidos de Manaus, o que chegou a gerar protestos nas redes sociais, de pessoas que temiam a contaminação por uma cepa diferente de coronavírus, que circula na capital amazonense.

Para o deputado Jenilson Leite ao menos 50% dos acreanos tem de ser imunizados para controlar a Covid-19 o Estado. “A vacina não produz imunidade de imediato mas leva de 14 a 40 dias mas com ela temos certeza que muito em breve estaremos nos livrando desse vírus de maneira avassaladora”, disse o deputado, que é médico e atua voluntariamente no enfrentamento à doença.
Leite diz que se sentiu muito feliz e satisfeito com a aprovação das duas vacinas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e uma delas, a Coronavac já começa a ser aplicada no Acre.
A depender do número de vacinados no Acre, até março ou abril os efeitos da imunização já começam a ser sentidos com redução de mortes, casos leves e hospitalizações.

Profissionais de saúde realizaram um protesto nesta terça-feira (19) em frente à Maternidade Bárbara Heliodora, contra a tercerização e o que consideram “abuso de autoridade” do governo do Acre.
O foco da manifestação é o Instituto de Gestão em Saúde do Acre (Igesac), criado em 2020 para regularizar servidores do Pró-Saúde. Em setembro próximo há previsão de demissão dos servidores remanescentes.
O presidente do Sinidicato dos Trabalhadores em Saúde, Adailton Cruz , disse que os direitos só são conquistados quando há luta. “O governo não tem compromisso com pais e mães de família. Inventaram essa história de que o Igesac é a salvação da saúde mas não é”, disse o líder.
O Igesac, dizem os manifestantes, tem como intuito não debater nada com os trabalhadores mas privatizar e demitir, especialmente nos municípios menores.
“O servidor de saúde está ajudando com as ferramentas que tem. Não dá para aceitar que em um cenário como este haja transferência de gestão”, disse o deputado Jenilson Leite, que luta contra a tercerização.
O grupo saiu em caminhada pelo Centro de Rio Branco para seguir a manifestação e entregar documento reivindicatório às autoridades.
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