Indignados, os vereadores Rodrigo Forneck (PT), Elzinha Mendonça (PSB) e Emerson Jarude (MDB) se uniram para disparar duras criticas contra a decisão da Mesa Diretora de reduzir as sessões ordinárias da Câmara, em formato eletrônico, para somente uma vez por semana.
O vereador Rodrigo Forneck (PT) foi o primeiro a levantar o assunto e disse que foi “pego de surpresa” com a decisão da Mesa Diretora.
“Sou contrário e faço a defesa de que não reduzamos. Nós temos muitas demandas para tratar e a redução dificulta ainda mais o acesso da população, por meio dos vereadores. Peço que a gente repense e reorganize: sugiro, inclusive, que as sessões ocorram às terças e quintas-feiras. Quem ganha é a população que tem nos demandado e merece retorno”, afirmou.
O vereador Emerson Jarude (MDB) afirmou que a decisão da Mesa Diretora fere o Regimento Interno.
“A decisão nos foi empurrada ‘goela abaixo’. Não houve votação, apenas comunicado. É inadmissível que em meio à uma pandemia, o único espaço para debate seja reduzido”, afirmou.
A líder da prefeita, vereador Elzinha Mendonça (PSB) disse que a decisão da Mesa Diretora é bastante “delicada”.
“É uma situação bastante delicada pois de certa forma nos sentimos impotentes em fazer o nosso trabalho como vereador, estando junto da população e realizando a fiscalização. Eu considero que momentaneamente é uma decisão correta do presidente da câmara em ter reduzido as sessões, no entanto é necessário repensarmos para nós chegarmos que é melhor para a população e para os servidores da casa”, encerrou.
O presidente da Câmara de Vereadores de Rio Branco, Antônio Morais (PSB) se defendeu das críticas e disse que a decisão se fez necessário para preservar a saúde dos servidores da Câmara de Rio Branco.
Ele alegou que apesar das sessões serem transmitidas pela internet, fazia-se necessário o comparecimento de servidores para execução das tarefas administrativas internas, afinal a sessão deve seguir toda normativa interna em respeito ao Regimento Interno do Parlamento Municipal.