O governador Gladson Cameli fez uma ligação para o vice-presidente Hamilton Mourão, nesta terça-feira, 5, pedindo para que ele interceda junto às Forças Armadas em todas as áreas do estado do Acre com tolerância zero a queimadas e desmatamento, principalmente nas regiões de Manoel Urbano, Sena Madureira e todas as áreas de conservação.
O governo federal vai começar no dia 11 de maio a Operação Garantia da Lei e Ordem (GLO) na Amazônia. Realizadas exclusivamente por ordem expressa da Presidência da República, as missões de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) ocorrem nos casos em que há o esgotamento das forças tradicionais de segurança pública, em graves situações de perturbação da ordem.
Na região amazônica, a GLO em 2019 foi realizada em agosto, quando queimadas e desmatamento atingiram níveis críticos em todo o país. Agora, a operação começa mais cedo com o objetivo de ter um alcance ainda maior no combate a crimes ambientais. A GLO de 2020 começará em três estados: Pará, Rondônia e Mato Grosso. Depois, deverá ser estendida para os demais da região.
O governador Gladson Cameli criou nos últimos dias o Comitê de Ações Integradas de Meio Ambiente, que reúne órgãos de diversas esferas com o objetivo de promover a integração das ações e políticas públicas nas áreas de meio ambiente, regularização fundiária, segurança, infraestrutura e planejamento para o combate ao desmatamento ilegal em todo o Acre, especialmente nas suas Unidades de Conservação, além de se preparar para uma intensa campanha contra queimadas.
O Comitê vai reunir membros da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema),Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag), Secretaria de Estado de Infraestrutura (Seinfra), Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Regional (Sedur), Secretaria de Estado de Indústria, Ciência e Tecnologia (Seict), por meio de sua Secretaria Adjunta de Licitações (Selic), o Batalhão de Policiamento Ambiental (BPA), Procuradoria Geral do Estado (PGE), Instituto de Meio Ambiente do Estado do Acre (Imac), Instituto de Mudanças Climáticas e Regulação do Clima (Imac) e o Instituto de Terras do Acre (Iteracre), tendo como presidente o secretário de Meio Ambiente, Israel Milani.
Será esse comitê o responsável por integrar e articular as ações e políticas públicas de comando e controle com o objetivo de coibir o desmatamento, queimadas, incêndios florestais e ilícitos ambientais em todo o território do estado.
A maior preocupação nesse momento para o governo do Estado é a pandemia de Covid-19, que tem sobrecarregado o Sistema Único de Saúde (SUS), mesmo com o governo tendo aberto mais vagas de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e leitos de enfermaria. Assim, se o período de seca no Acre for marcado por queimadas, o número de doenças respiratórias pode disparar.
No Acre, o desmatamento ilegal é responsável pela maior parte das queimadas na área rural. Já as queimadas urbanas, em geral, são frutos de uma cultura local que será amplamente combatida. O Sistema de Meio Ambiente do Estado também incentivará que os produtores e moradores de áreas rurais legalizem suas propriedades, ficando aptos a todas as políticas públicas das esferas estadual e federal para o setor.
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