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Denúncia: médica atende dois setores do PS aumentando riscos de contaminação

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Leônidas Badaró

Sem a disponibilidade de testagem de médicos para coronavírus (Covid-19), gestores colocam em risco pacientes que procuram unidades de saúde. A informação foi fornecida pelos próprios profissionais que atuam no Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (Huerb) que também reclamaram da falta de álcool em gel durante o final de semana.


Com a Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) lotada, chegando a utilizar enfermarias do 4º andar para abrigar as pessoas com casos suspeitos e confirmados para Covid-19, servidores estão recebendo luvas, máscaras e alguns face shields do governo do Estado. Os aventais e protetores faciais estão chegando por meio de doações ou por compras realizadas pelos próprios trabalhadores.


Os representantes do Sindmed-AC foram até o Huerb para verificar se os pacientes já estariam sendo levados para o Into, como previsto pela Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), mas a resposta foi negativa e um alerta feito por parte dos filiados de que a nova unidade ainda se encontra em obras, inviabilizando a abertura de leitos para mais pacientes.


A situação ainda pode se agravar, pois a gestão do hospital decidiu realizar reforma da antiga UTI em pleno momento de pandemia, quando seria necessário manter espaços para abrigar mais pessoas.


“Vamos cobrar a Sesacre para a necessidade de testagem de médicos, principalmente aqueles que estão na linha de frente. O objetivo é buscar uma proteção ainda maior para o profissional e para os pacientes”, detalhou o vice-presidente do Sindmed-AC, Guilherme Pulici.


Durante a visita, os diretores encontraram um gestor da unidade circulando pelo hospital sem máscara e, depois de questionado, acabou explicando que havia chegado sem o equipamento protetor, descumprindo o decreto estadual.



Com a falta de profissionais de saúde para cobrir as escalas, uma única médica está sendo obrigada a atender vários pacientes do Serviço de Emergência Clínica (SEC) e SEC Covid, aumentando a possibilidade de contaminação. Nas enfermarias e UTI, também faltam profissionais para fechar as escalas, resultando em maior risco de morte caso dois ou mais apresentem intercorrências.


A primeira-secretária, Jacqueline Fecury, alertou para a necessidade de agilizar a abertura do Into. Ainda há a preocupação da reforma na antiga UTI do Huerb que poderia ser mais um espaço a ser utilizado.


“Vamos levar todos os problemas as autoridades, por meio de relatório. A reforma dessa UTI é questionável, pois estamos em plena pandemia, em que se pode ampliar a quantidade de casos, resultando em mortes por falta de leitos ou pela falta de médicos”, finalizou Jacqueline Fecury.


Fonte: Sindicato dos Médicos do Acre


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Leônidas Badaró

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