O Governo do Estado do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre), está transferindo pacientes internados na UTI do Pronto-Socorro de Rio Branco, que não estão infectados pelo novo coronavírus, para a UTI do Hospital Santa Juliana.
A medida, que começou nesta sexta-feira, 1º, vai permitir que esses equipamentos, que servem aos pacientes que se recuperam de outras doenças, sejam usados na nova UTI Covid-19 que vai funcionar no Instituto de Traumatologia e Ortopedia do Acre (Into-AC).
Atualmente, o Hospital Santa Juliana tem seis leitos e a Sesacre contratou mais dez leitos de UTIs. No entanto, UTIs reservas para casos de emergências continuam mantidas no Pronto-Socorro.
De acordo com Adriana Salomão, chefe do Departamento de Contratos Assistenciais, Avaliação e Controle da Sesacre, com a “alta transmissibilidade do vírus, o Ministério da Saúde tem recomendado aos estados que a assistência seja organizada para concentrar, ao máximo, os atendimentos de casos de Covid-19”.
“Nós temos vivenciado um aumento expressivo no número de casos de Covid-19, inclusive no número de pacientes internados necessitando de leitos de terapia intensiva. Então, essa medida vai contribuir para um atendimento especializado, com ambiente adequado, equipamentos necessários, equipe treinada, protocolos estabelecidos, melhor distribuição de equipamentos de proteção individual e insumos”, pontua Salomão.
Uma dessas vantagens, por exemplo, é a possibilidade de realização de tomografia sem expor pacientes ao risco de transmissão.
Em abril, a Sesacre havia divulgado a ampliação de 20 leitos de UTI cedidos pelo Santa Juliana, sendo a pasta responsável por fornecer os insumos, medicações e as equipes de profissionais. Mas após vários estudos, chegou-se à conclusão de que a transferência de pacientes não contaminados pelo novo coronavírus seria a ideal. Além disso, a administração do Hospital Santa Juliana cederá cinco respiradores para as UTIs Covid-19 que estão sendo montadas pela Sesacre no Into-AC.
Adriana Salomão ressalta que, diante do cenário da pandemia, muitas alterações poderão ser necessárias para atender as demandas. “Mas a equipe do Centro de Operações de Emergência, da Sesacre, tem trabalhado em tempo integral, com indicadores que permitem detectar precocemente qualquer alteração que necessite ser adotada”, diz ela.
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