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Educação quer levar merendeiras para cozinhar na maternidade de Cruzeiro do Sul

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A coordenação da Regional de Educação de Cruzeiro do Sul, quer levar as merendeiras das escolas públicas para trabalhar na cozinha da Maternidade da cidade. Isso porque a copeira da unidade hospitalar testou positivo para a Covid-19 e outras 9 funcionárias que tiveram contato com ela foram afastadas do trabalho por 14 dias abrindo uma lacuna na cozinha que teve que ser fechada.


Agora, a coordenação quer garantir a mão de obra por meio das funcionárias terceirizadas que trabalham como merendeiras das escolas. A coordenadora Ruth Bernardino, fez uma consulta nesse sentindo aos diretores por meio de um grupo de Whatsapp. A sugestão é que cada diretor consultasse suas merendeiras.

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A diretora da Escola Flodoardo Cabral, a maior de Cruzeiro do Sul, Lucilene Oliveira diz que consultou suas cinco merendeiras e nenhuma demonstrou vontade de ir atuar na maternidade. Ela cita que essa responsabilidade na verdade não é dos gestores escolares “São terceirizados e não são de nossa responsabilidade. Muitos diretores nem responderam e não levamos a conversa adiante no grupo”, citou.


A coordenadora Ruth Bernardino, explica que a sugestão de chamar as merendeiras das escolas foi do diretor da empresa Tec News, que é a contratante das terceirizadas. Ela diz que repassou a mensagem dele para os diretores.


A medida, segundo Ruth, é só para atender a uma emergência enquanto contratam mais colaboradoras pela saúde.


“E as pessoas estão indo como voluntárias,assim como vários funcionários já estão ajudando. São Tempos de ajuda mútua e estamos sendo parceiros da saúde em tudo”, lembra Bernardino.


Segundo ela, as merendeiras que se dispuseram a ir, vão ter todo o apoio nos cuidados conforme a recomendação da Organização Mundial de Saúde.


Cozinha fechada por enquanto

A cozinha da Maternidade precisou ser fechada ontem por falta de profissionais depois do afastamento da copeira com Covid-19 e outras 9 pessoas que mantinham contato direto com ela.


Segundo o diretor Rafael Gomes, a alimentação de pacientes e acompanhantes está sendo feita em outro local por uma empresa. São 450 refeições incluindo café da manhã, almoço e janta, além de dois lanches.


O diretor destaca também que foi realizada a limpeza e desinfecção da cozinha, almoxarifado de alimentos e refeitório.


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