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Aumento dos casos de coronavírus questiona capacidade de atendimento da saúde do Acre

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De segunda-feira, 20, até o sábado, dia 25, o Acre teve um aumento de 82 casos confirmados de coronavírus. Já os casos em análise, que aguardam resultado do exame laboratorial, saltaram de 251 para 507 pessoas.


Neste último sábado, duas notícias trouxeram ainda mais preocupação ao setor de saúde. O Acre teve o recorde de infectados com 24 novos casos e todas as 10 Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) disponíveis para pacientes com coronavírus atualmente estão ocupadas. Ou seja, se um paciente apresentar uma piora em seu quadro de saúde e precisar de um leito de UTI corre o risco de não ser atendido.

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O que piora o atual quadro de saúde é que a tendência, pelo menos é que é dito pelos especialistas e frisado pelas autoridades, inclusive o governador Gladson Cameli é que o Acre ainda não atingiu o pico de infecção e a tendência é de aumento.


Para que não haja um colapso do setor de saúde, como já acontece em outros estados, principalmente no Amazonas, o governo acreano corre contra o tempo para inaugurar os leitos de UTI do INTO. São 40 novos leitos que representam um “fôlego” importante para o atendimento de pacientes mais graves. A expectativa é que as novas unidades de UTI estejam prontas até a próxima quinta-feira, dia 30.


Uma outra preocupação é com o crescimento na procura por atendimento na UPA do 2º Distrito, que é a unidade referência para o atendimento de casos de coronavírus em Rio Branco. Com o crescimento dos casos oficiais e a informação de que exames são realizados apenas em casos graves, o número de pessoas realmente infectadas é de no mínimo três vezes mais, de acordo com a previsão dos próprios infectologistas.



Com mais gente doente, mais gente sente sintomas e mais gente procura a UPA. Registros fotográficos realizados na noite deste sábado mostra muita gente na unidade de saúde. Pode até ser que em um primeiro momento o leitor ache que não há tantas pessoas, já que o comum são imagens do saguão de atendimento completamente lotado. Ocorre que a unidade de saúde só atende atualmente casos suspeitos de coronavírus e por ser uma doença altamente contagiosa é preciso que as pessoas respeitem um determinado distanciamento uma das outras.


Este é o motivo de tanta insistência da Secretaria Estadual de Saúde convencer a população de só procurar a unidade de saúde em caso de dor de cabeça por mais de 48 horas e dificuldade para respirar.


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