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Um quadro  confuso no Juruá, sem luz no fim do túnel

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No segundo maior colégio eleitoral do Estado, de concreto, tem apenas a candidatura do Fagner Sales (MDB), filho do ex-prefeito Vagner Sales, para a prefeitura de Cruzeiro do Sul, já definida. No grupo de aliados do governador Gladson Cameli não há nada certo. O prefeito de Cruzeiro do Sul, Ilderlei Cordeiro (PROGRESSISTAS), que vinha numa ascensão de popularidade, com um grande volume de obras na cidade, teve uma queda brusca na sua avaliação popular, devido a problemas jurídicos enfrentados na gestão da prefeitura. E vive também a incerteza se o seu recurso contra a sua cassação em primeira instância entrará em pauta antes da eleição. Se entrar, corre o sério risco de ter a sua cassação mantida. Isso ocorrendo, ele terá que recorrer fora do mandato. E seria complicado apostar no imponderável de uma candidatura num contexto judicializado. Acontece ainda que, o Ilderley não tem um nome no qual possa apostar com a certeza que pode entrar na disputa com chance. O seu vice Zequinha nunca foi bom de votos. O tio Rudiley Estrela não seria garantia de que poderia disputar a prefeitura com chance. O governador Gladson Cameli fala em buscar um nome que una o seu grupo, mas ainda não tem este nome. O senador Sérgio Petecão (PSD) aposta numa candidatura do ex-deputado federal Henrique Afonso (PSD) ou do advogado João Tota a prefeito. Fala numa pesquisa para a escolha. Acontece é que as convenções municipais que oficializarão as candidaturas serão em julho. E o MDB do Vagner Sales é o único que está organizado, com maioria na Câmara Municipal e uma chapa competitiva para vereador. O prefeito Ilderlei está calado, luta para recuperar sua popularidade. Ou fora ou dentro da prefeitura ainda assim a participação do atual prefeito será importante para ajudar o nome a ser escolhido pelo grupo do governador Gladson a prefeito. O quadro entre os aliados do governador no Juruá é confuso. E, por enquanto, não há uma luz no fim do túnel.


ESTOU NA MINHA


O senador Sérgio Petecão (PSD) negou ontem ao BLOG que esteja à frente da coordenação política do governo. “Isso nunca existiu de fato, não me encontro com o governador a um bom tempo”, destacou. Petecão diz estar mais dedicado a cumprir a quarentena contra o Covid-19.


ESPERAR CLAREAR


O PCdoB não definiu quem vai apoiar para a prefeitura de Cruzeiro do Sul, quer esperar primeiro ver todas as candidaturas definidas. É o que tem dito o deputado Edvaldo Magalhães. 


NADA IMPOSSÍVEL


Não foi novidade o articulador do PT, Nepomuceno Carioca, ter admitido que o MDB e o PT poderão estar juntos, em 2022. Também já escutei a mesma cantiga de líderes do MDB. Há quem projete uma chapa com Márcio Bittar (MDB) ao governo e Jorge Viana (PT) ao Senado.


ATÉ BOI PODE VOAR


Por mais estapafúrdia que seja uma simulação política, não duvide! O vice-governador Rocha (PSDB) foi o responsável pela cassação do ex-prefeito Vagner Sales (MDB), no episódio da compra de votos na eleição passada para prefeito de Cruzeiro do Sul. E na eleição deste ano Vagner e Rocha se uniram. Vagner indicou o candidato a prefeito e o Rocha o vice. Na política, até boi voa. Na política, não há sentimentalismo, há é a conciliação de interesses pelo poder.


NÃO CABIA A OFENSA


O médico Thor Dantas é um estudioso, um infectologista do maior respeito, o Valdir Perrazo é craque no Direito, mas leigo em Medicina para discutir previsões sobre o Covid-19. Mas o mais grave foi o ataque gratuito, destemperado, à mãe do Thor, sob a alegação dela supostamente ser comunista. Numa democracia, Dr. Perazzo, há espaços para todas as linhas ideológicas.


PEDIDO DE DESCULPA


Ainda bem que, o advogado Valdir Perazzo reconheceu o erro e pediu desculpas pela citação.


 FURANDO OLHO


Dois candidatos a vereadores do PSB procuraram setores do governo para dizer que, apoiarão o candidato a prefeito que vier a ser lançado pelo governador Gladson Cameli. Tudo se sabe.


QUE GOVERNO CONFUSO!


A cada dia fica mais difícil se entender o presidente Bolsonaro. Em meio à crise grave do Covid-19 tirou o médico Henrique Mandetta, que vinha conduzindo bem o Ministério da Saúde, e se mexer agora na cúpula da PF, pode perder o seu ministro mais popular, o Sérgio Moro.


TINHA TUDO


O presidente Bolsonaro chegou ao poder ancorado em forte apoio popular e poderia fazer um bom governo. Tudo indicava que faria. Quebrou as amarras da velha política. Montou um bom ministério. Mas toda vez que fala vem trapalhada política e abre flancos aos seus adversários.


CERTA DOSE DE RAZÃO


O comando do MDB tem certa dose de razão política de se sentir magoado com o governador Gladson Cameli, no cenário em que vê o PSDB, com espaços privilegiados, numa espécie de governo paralelo, enquanto o MDB, o maior partido da coligação, não é protagonista em nada.


SITUAÇÃO COMPLICADA


Ouvi ontem de uma figura importante do governo de que o presidente do DEPASA, Tião Fonseca, se não provar que são falsas as afirmações que privilegiou o pagamento de empresa da família e não pagou os fornecedores de produtos químicos e que por isso faltou água, o que motivou até um motim na Penal, a sua permanência no governo ficará no vermelho.


ALA PRÓ-SOCORRO


Há uma ala no governo que defende que o governador Gladson Cameli apóie a reeleição da prefeita Socorro Neri, depois do seu afastamento do PT. Mas é uma idéia que tem ferrenha oposição no PROGRESSISTAS, com três nomes na mesa querendo disputar a PMRB.


SEM SINAIS


O calendário eleitoral vem correndo normalmente e não há nenhum sinal de que possa haver prorrogação de mandatos de prefeitos e vereadores para unificar as eleições em 2022. O máximo que se fala ainda é que, pode ocorrer a transferência do pleito para dezembro.


PRAZO CORRENDO


As convenções municipais para as escolhas de candidatos a prefeitos e vereadores estão marcadas para julho. Os partidos terão então 60 dias para se organizar para a campanha.


AGINDO DENTRO DA LÓGICA


O governador Gladson Cameli está bem avaliado na opinião pública pela forma como vem conduzindo com cautela o combate ao Covid-19, seguindo o que preconizam os protocolos das entidades médicos nacionais e mundiais. A decretação de estado de calamidade pública foi acertada, porque a situação tende a se complicar ainda mais na pandemia.


NÃO SE TRATA DE ALARMISMO


Quando médicos infectologistas fazem falas na rede social alertando a população que a fase pior de contaminação ainda está por vir, isso deve ser visto como positivo, e assim devemos reforçar o isolamento social, evitar aglomerações, usar máscaras e higienizar as mãos.


NÃO CABE MISTURAR


Não dá para misturar posições de radicais políticos contra o isolamento social com as ações de saúde. E muito menos deve se discutir com esta turma, que age como se fosse uma seita.


POSIÇÃO EQUILIBRADA


Quem teve uma posição equilibrada na reunião do governador com lideranças religiosas, foi o Padre Mássimo Lombardi, ao anunciar de que a igreja católica só vai abrir os seus templos quando tiver cessado o pique da contaminação pelo Covid-19 e defendeu o isolamento social.


OS NÚMEROS FALAM


Os números falam sobre a curva crescente do Covid-19, já pulamos no Estado para 227 pessoas infectadas e a ocupação dos leitos da UTI estão chegando na saturação. Não podemos levar a coisa na brincadeira para não repetir o que está acontecendo hoje em Manaus.


BOA GRANA


A pandemia do Covid-19 tem um lado do qual pouco se falou: deve ter propiciado uma boa poupança aos cofres estaduais com o não pagamento de diárias de viagens para fora do Estado. Pelo menos enquanto o Covid-19 estiver ativo não voltará a farra das diárias.


FRASE MARCANTE


“Quem só conhece o martelo sai pelo mundo e só enxerga o prego.” Abraham Maslow


 


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