Levantamento da Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) mostra que, até a primeira quinzena de abril, os acreanos só responderam aos apelos de permanecer em casa quando leram uma informação trágica ou quando acreditaram que algo iria impactar diretamente na sua segurança.
A análise tem como base os dados do ‘Covid-19 Community Mobility Reports’, relatório de movimentação de pessoas do Google, produzido com informação de celulares que tiveram a função ‘localizador’ acionada entre os dias 29 de fevereiro e 11 de abril no estado.
O que se depreende, segundo a Agência de Notícias do Acre, é que a preocupação com o isolamento foi momentânea, já que dois ou três dias depois de momentos de lucidez sobre a realidade da pandemia, as pessoas voltaram a relaxar, voltando ao convívio social normal em tempo de anormalidades de contaminação por coronavírus.
Nesses dias, o pico de pessoas em supermercados e farmácias foi em 22 de março, um domingo, cinco dias após o anúncio dos primeiros três casos confirmados oficialmente de contaminação por coronavírus no Acre, no dia 17 de março.
Para Glória Nascimento, chefe do Departamento de Vigilância em Saúde (DVS), da Sesacre, o momento não é de brincadeira, e é preciso que as pessoas continuem atentas. “Acredito que já está na hora de as pessoas pararem de brincar com o risco. Já deu para perceber que o momento é de extremo cuidado. Que é preciso se proteger para não se contaminar, para não passar para ninguém e nem morrer também”, afirma Nascimento.
Agência de Notícias do Acre
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