O consumidor de combustível já sabe. A matemática da dura realidade é simples. Quando a Agência Nacional do Petróleo (ANP) anuncia aumento para as refinarias o resultado é praticamente instantâneo. As bombas dos postos de combustíveis já estão com o aumento no dia seguinte.
O curioso é que o mesmo efeito nunca acontece ao contrário. Quando há redução no preço, a velocidade e o percentual com que chegam a bomba nunca agradam os consumidores.
A partir desta terça-feira, 21, por exemplo, entram em vigor as reduções de 8% na gasolina e 4% no diesel anunciadas pela Petrobrás.
“Estamos assistindo a pandemia do covid-19 e com isso assuntos importantes têm sido deixados para trás. Os preços dos combustíveis foram esquecidos em meio a pandemia, temos o menor valor histórico do combustível nas refinarias. Precisamos reagir quanto a isso. Onde estão ficando as margens de contribuição, quem está ficando com a diferença de preços?”, pergunta o motorista Alder Cruz.
Mesmo com a redução nos últimos dias, o Acre continua pagando o preço mais caro pela gasolina em todo o Brasil. A média comercializada é de 4,801 reais o litro do combustível.
Para tentar fazer com que a redução das refinarias chegue aos consumidores, o Procon/AC, atendendo uma requisição da Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor do Ministério Público, o Instituto de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon/AC) segue com uma nova etapa de fiscalização nos postos de gasolina da capital.
O objetivo é verificar se os preços dos combustíveis foram reduzidos e se os novos valores estão sendo aplicados aos consumidores acreanos, após as medidas governamentais.
“Como a economia global está em crise, e a Petrobras vem determinando uma série de reduções, estamos vistoriando, há numa semana, os postos de combustíveis para averiguar se os consumidores estão pagando um preço justo pelo produto”, declara o diretor-presidente do Procon/AC, Diego Rodrigues.
No desenvolvimento dos trabalhos, cerca de 50 postos de combustíveis já foram notificados e os documentos coletados serão encaminhados para análise do Ministério Público.
É feita a coleta dos valores cobrados pelos postos, uma vez notificadas, as empresas recebem o prazo de 48 horas para enviar as notas fiscais de compras dos combustíveis, assim como a planilha de custos dos últimos 4 meses.
Quem identificar um preço que considere abusivo em um posto de combustível pode entrar em contato com Procon pelo número (68) 3223-7000 de segunda a sexta-feira, das 7h às 13 h, ou 151, e pelo e-mail: procon.acre@ac.gov.br.
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