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Vendendo 250 caixões por mês, funerárias se preparam para possível elevação na demanda

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Da redação ac24horas

Por mais macabro e estranho que possa parecer para alguns, a morte é responsável pelo sustento de muitas vidas. Afinal, é ela quem movimenta todo o setor de funerárias e cemitérios, gerando diversos empregos.


Com a chegada da pandemia do coronavírus, quem trabalha nessa área precisa se adequar às determinações do Ministério da Saúde, que são fiscalizadas pela vigilância sanitária municipal.


Como o coronavírus é transmitido por contato, é fundamental que os profissionais sejam protegidos da exposição a sangue e fluidos corporais infectados, objetos ou outras superfícies ambientais contaminadas.


Entre as determinações estão o lacre da urna funerária antes de ser entregue à família e os profissionais devem usar Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), como luvas, máscaras e avental e o mínimo contato com o corpo.


No velório, caso ocorra, a orientação é evitar aglomeração e a presença de pessoas que estão no grupo de risco como idosos, portadores de doenças crônicas, gestantes e lactantes.


Após o transporte, o veículo da funerária deve ser sanitizado e desinfectado de acordo com as orientações do MS. No cemitério, os coveiros devem usar também equipamentos de proteção. No enterro, a orientação é que participem no máximo 10 pessoas.


Em Rio Branco, existem quatro funerárias. O ac24horas falou com todas e teve a garantia de que todas as medidas estão sendo seguidas.
Uma coisa que todos esperam que não aconteça no Acre é o crescimento de mortes provocadas pelo coronavírus. Em Manaus, Amazonas, por exemplo, a prefeitura afirmou que houve um aumento de 50% da demanda por causa de mortes pela doença. Tanto, que foi preciso abrir novas covas em um cemitério da cidade. Um hospital manauara precisou instalar um caminhão frigorífico em um hospital para colocar corpos.


No Acre, até o momento, e se espera que continue assim, a situação é tranquila. Segundo dados das funerárias, são vendidos por mês cerca de 250 caixões. Como no Acre, aconteceram 6 mortes provocadas pelo coronavírus até agora, não há nenhuma mudança no setor.


“Apesar de ser disso que vivemos, torcemos para esse número seja o menor possível. Estamos redobrando os cuidados ao fazer o trabalho, seguindo as orientações do Ministério da Saúde. Esperamos não chegar ao ponto de termos dificuldade de atender a demanda como já acontece em alguns locais”, afirma a representante de uma funerária que prefere não se identificar.


O sistema funerário de países como a Itália, o Equador, China e Irã entraram em colapso por não conseguirem atender à toda a demanda.


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