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Fecomércio acredita que endividamento de famílias no Acre seja recorde devido coronavírus

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A primeira pesquisa realizada no Brasil após o início da pandemia do coronavírus realizada para aferir o nível do endividamento do brasileiro trouxe dados que preocupam ainda mais a economia.


Segundo dados divulgados pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o número de famílias com dívidas em cheque pré-datado, cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, empréstimo pessoal, prestação de carro e seguro bateu novo recorde em abril, com 66,6% – o maior desde o início da realização da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), em janeiro de 2010.

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Esta foi a primeira Peic realizada após o início da pandemia de coronavírus no Brasil, a coleta dos dados ocorreu entre 20 de março e 5 de abril.


O motivo, segundo a pesquisa é a adoção pelo governo de medidas de estímulo ao crédito, na tentativa de manter algum poder de compra dos consumidores por meio da queda expressiva dos juros e da inflação reduziu, respectivamente, o custo do crédito e a pressão sobre a renda, incentivando o endividamento.


Segundo o presidente da CNC, José Roberto Tadros, a solução é viabilizar prazos mais longos para os pagamentos ou alongamentos das dívidas. “Assim, os consumidores poderão quitar suas contas em dia sem maiores dificuldades, afastando a piora nos indicadores de inadimplência, nos meses à frente”.


De acordo com o assessor técnico do Sistema Fecomércio-Sesc-Senac/AC, Egídio Garó, o Acre segue a mesma tendência e os adiamentos dos vencimentos devem amenizar apenas momentaneamente a situação.


Garó explicou que as medidas tomadas devem ajudar o consumidor, assim como as empresas, mas é necessária a prudência. “Os prazos foram adiados, e todos devem atentar para o novo vencimento. Quando isso ocorrer, haverá contas extras para pagamento e, caso não haja planejamento, os índices de endividamento se elevarão novamente”, disse.


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