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Pequenos comerciantes reclamam que enquanto estão no prejuízo, decreto não evita aglomeração

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Leônidas Badaró

Desde que começaram os primeiros casos de coronavírus no Acre que o governo tem tomado medidas para conter a proliferação da doença. As principais foram a suspensão das aulas, tanto na rede pública, quanto privada, proibição de aglomerações e fechamento de estabelecimentos comerciais considerados não essenciais, além do setor público que suspendeu o atendimento presencial.


Só que o tempo passou, as pessoas relaxaram com o isolamento social e aglomeração voltou a ser algo normal todos os dias em Rio Branco.


Aí é que entram as reclamações dos pequenos comerciantes que continuam de portas fechadas. O sentimento é de injustiça. Eles alegam que enquanto estão amargando prejuízos sem poder atender seus clientes de forma presencial, há aglomerações em vários pontos da cidade sem que ninguém tome uma providência.


Aline Barros é proprietária de uma pizzaria e se sente revoltada com o que vem acontecendo nos últimos dias. “Nós comerciantes entendemos que estamos passando por uma situação complicada e que é preciso cuidado. Agora o que não é justo, é só a gente tá “pagando o pato”. Nós não podemos abrir nossas portas, mas o que mais tem na cidade é aglomeração”, diz.


FOTO: SECOM AC

A comerciante enumera locais onde todos os dias há aglomeração de pessoas, sem que nenhuma providência seja tomada. “Só queremos trabalhar. Eu não posso atender porque vai ter aglomeração, mas todos os dias os bancos estão com filas gigantes de pessoas que querem receber o auxílio do governo, nas quadras do Tucumã, por exemplo, todos os dias estão lotadas de gente jogando futebol, centenas de pessoas caminham na região do Ipê, os supermercados estão lotados diariamente. Não aguentamos mais, precisamos ser ouvidos e alguém precisa fazer alguma coisa”, afirma Aline.


A pequena empreendedora justifica sua revolta pelo fato do poder público não fazer nada para evitar aglomerações, mas manter sua pizzaria fechada. “É simples. O governo toma medidas para todos e evita aglomerações ou nos deixa abrir as portas com todos os cuidados necessários. O que é injusto é só uma pequena fatia ser responsabilizada e prejudicada. Nós precisamos trabalhar”, afirma.


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Leônidas Badaró

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