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Detentos dizem que IAPEN não oferece material de higiene e atendimento médico para doentes

Por
Leônidas Badaró

Em uma carta, detentos do presídio Francisco de Oliveira Conde fazem diversas denúncias à direção do Instituto de Administração Penitenciária (IAPEN).


De acordo com os detentos, a alimentação foi reduzida a 300 gramas por pessoa. “Além da quantidade ser mínima, as refeições são servidas às 14 horas, almoço, e às 20 horas o jantar. O mau cheiro das marmitas é insuportável, já que muitas vezes chegam azedas nos pavilhões”, relatam.


Outra denúncia é de que os presos não estão recebendo alimentos enviados por suas famílias.


A grande preocupação dos detentos revelados na carta é em relação ao coronavírus. Leia o relato, onde os reeducandos contam que não há atendimento médico para quem possui doença infecciosa, não há entrega de materiais de higiene e prometem, se nada for feito, iniciarem uma greve de fome por tempo indeterminado.


IAPEN suspendeu nossas visitas por tempo indeterminado, tirando nossos direitos de forma degradante, alegando precauções, mas os agentes penitenciários continuam a entrar livremente no complexo prisional, sendo o contato com os presos é constante inevitável.


Já notificamos as autoridades, coordenador e outros, mas nada fazem por nós, dessa forma facilitando a contaminação.


O presídio não tem atendimento médico para os reeducandos portadores de doenças infecciosas, transmissíveis e outros. O posto médico (enfermaria) não tem medicamentos específicos para cada tipo de doenças, também não oferece a mínima condição de atendimento aos reeducandos, as celas onde os presos ficam a espera se socorro médico não são higienizadas, os sangues, vômitos e grandes quantidades de lixo hospitalar são colocados a céu aberto.


Presos portadores de doenças como tuberculose, diabetes, HIV, asma, estão sem medicamentos e no mesmo convívio que os demais.


O IAPEN não nos oferece materiais de limpeza (higiene) já faz 1 ano.


Estamos sem nossas visitas e sem o apoio do estado dentro do Presídio, sabemos que o covid-19 se alastra no Acre e o sistema não nos da uma resposta eficaz, há indícios de agentes penitenciários contaminados, e por isso deixamos claros e bem especificado que se os órgão responsáveis não nos derem as respostas que esperamos – melhorando nossa qualidade de vida, nossa refeição, nossa saúde e nossas visitas, todos os reeducandos deram início a uma rigorosa greve de fome por tempo indeterminado.


O IAPEN foi procurado na manhã desta segunda-feira, 13, mas ainda não se pronunciou. O ac24horas aguarda o posicionamento do Instituto de Administração Penitenciária sobre as acusados dos detentos.


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Leônidas Badaró

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