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Médicos acreditam em colapso no sistema de saúde com falta de respiradores e vagas na UTI

Published by
Leônidas Badaró

Os profissionais em saúde têm repetido constantemente a orientação para que as pessoas fiquem em casa e evitem contribuir para a proliferação do novo coronavírus.


O motivo está explicito em uma pesquisa que ouviu mais de 500 médicos de todo o país e corroborado pelo que já vem acontecendo em alguns estados: o colapso do sistema de saúde.


Os médicos, que conhecem de perto o sistema de saúde, afirmam que por causa da estrutura ineficiente, há um alto risco de colapso em poucas semanas, seja de respiradores, de vagas na UTI ou de equipamentos de proteção. No Acre, a situação não é diferente e os especialistas têm alertado que se adoecer um número muito alto de pessoas, o sistema de saúde não terá como atender a todos. Os exames, por exemplo, só estão sendo feitos em pacientes considerados graves.


A pesquisa mostrou ainda que as ações que os profissionais de saúde mais apoiam são a conscientização da higiene pessoal (74%), a suspensão de eventos públicos (72%), o desenvolvimento da capacidade de testar em massa (65%) e a quarentena obrigatória em todo o território (64%).


Para 64% dos médicos brasileiros, a população está bastante envolvida na adoção de medidas de controle para prevenir/conter os casos da Covid-19. No total, 58% de todos os especialistas que participaram do estudo acreditam que as populações estão engajadas para conter a epidemia. No total dos médicos pesquisados, 65% deles acreditam que serão necessários mais de dois meses para o controle do coronavírus e a volta à normalidade. Entre os médicos brasileiros, este índice é mais alto, chegando a 65%. Como perspectiva futura, os médicos acreditam que medidas restritivas devem ser mantidas por um período superior a dois meses.


Os médicos preveem que grandes quantidades para testes serão desenvolvidos em curto prazo, nos próximos seis meses. Os tratamentos medicamentosos eficazes contra a pandemia, no entanto, só estariam disponíveis nos próximos 12 meses. Para eles, o desenvolvimento de uma vacina necessitará de um prazo ainda maior.


A pesquisa foi realizada pela Fine Research e ouviu 2.251 profissionais da saúde em 13 países da América Latina.


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Leônidas Badaró

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